DEUTERONÔMIO 14 Comentado por Rosana Barros “Porque sois povo santo ao Senhor, vosso Deus, e o Senhor vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para Lhe serdes Seu povo próprio” (v.2). A expressão “Filhos sois do Senhor” (v.1) revela o grau de relacionamento que Deus deseja manter com o Seu povo. Como um Pai amoroso e justo, Deus ama e zela por Seus filhos ensinando lhes os princípios inegociáveis de Sua Palavra e como mantê los em seus corações como regra de fé e prática. Algumas leis dadas a Israel demandavam abnegação e separação quanto aos costumes pagãos. A mutilação, ou autoflagelo, era comumente praticada pelos moradores de Canaã, principalmente em rituais fúnebres. Como povo santo ao Senhor, a nação eleita deveria se abster de tais costumes. Outro ponto que era totalmente ignorado pelos cananeus era o da alimentação. O consumo de carnes imundas era comum. Portanto, Israel deveria abster se de ter uma dieta igual às demais nações, e seguir as orientações deixadas por Deus quanto ao consumo de animais. O Senhor foi muito claro: “Não comereis coisa alguma abominável” (v.3). Como Criador, Ele bem sabe as implicações decorrentes à saúde humana pelo consumo da carne de certos animais e o quanto a dieta está intimamente relacionada à saúde mental. Eis um assunto que requer uma reflexão mais séria de nossa parte. Já o dízimo foi incluído pelo Senhor como fazendo parte da adoração. Quando o adorador levava ao tabernáculo a décima parte de suas rendas, reconhecendo a Deus como o seu Senhor e Mantenedor, também estava a aprender a valiosa lição do temor do Senhor. Temer a Deus, prestar Lhe reverência e profundo respeito deve ser o jornadear de todo cristão. Quando devolvemos o que é de Deus, através de nossos dízimos e ofertas, visando adorar a Deus e ajudar o nosso próximo, declaramos a Quem pertencemos. Este capítulo é uma explícita declaração de que o povo de Deus é um povo com costumes diferentes, com uma alimentação diferente e com uma visão de dinheiro diferente da visão capitalista mundial. Não podemos e não devemos nos conformar “com este século, mas transformai vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm.12:2). A nossa vida é um dom de Deus e é preciosíssima aos Seus olhos. Portanto, o que fazemos, o que comemos e como adoramos é sim do interesse divino e define para onde estamos indo. Como testemunhas de Jesus, filhos do Senhor, que cheios do poder do Espírito Santo possamos escolher, “todos os dias” (v.23), viver aqui “em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus” (2Pe.3:11 e 12). Para tanto, vigiemos e oremos! Bom dia, filhos do Senhor! Rosana Garcia Barros #PrimeiroDeus #Deuteronômio14 #RPSP Comentário em áudio: https://www.youtube.com/user/nanayuri100