“No mesmo dia, ofereceram grandes sacrifícios e se alegraram; pois Deus os alegrara com grande alegria; também as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que o júbilo de Jerusalém se ouviu até de longe” (v.43). Com muros erguidos e portas fixadas em seus lugares, Jerusalém começou a renascer das ruínas. Aqueles que antes haviam presenciado a glória da santa cidade e de seu templo sabiam que as reformas não mostravam sequer o mínimo do brilho que outrora revelava. Aqueles, contudo, que haviam nascido em cativeiro babilônico, contemplavam absortos o vislumbre de um lugar que só haviam conhecido por ouvir falar. Os dois grupos experimentavam sensações diferentes, mas uma mesma alegria que irrompeu em cânticos de louvor e alto júbilo. Precedido pelos levitas e sacerdotes, todo o povo acompanhava “dois grandes coros em procissão” (v.31). Ao som dos coros, acompanhados pelos sacerdotes “com trombetas” (v.35) e pelos músicos levitas, “com os instrumentos músicos de Davi, homem de Deus; Esdras, o escriba, ia adiante deles” (v.36). “Purificaram se os sacerdotes e os levitas, que também purificaram o povo e as portas e o muro” (v.30), até que “ambos os coros pararam na Casa de Deus” (v.40), e a alegria descrita no verso 43, por cinco vezes, pôde ser ouvida à grande distância. Diante de um cenário tão propício à verdadeira adoração, da experiência do cativeiro, do reavivamento experimentado pelo estudo da Lei de Deus e dos episódios de livramento e auxílio sobrenaturais, tudo cooperava para que o povo permanecesse em santa convicção como fiéis adoradores do Deus vivo. O sentimento de finalmente estar em casa tomou cada coração em arrebatadora alegria. Estava longe, no entanto, de ser um culto meramente emocional. A presença de Esdras “adiante deles” (v.36) era lhes uma constante lembrança do fundamento de sua fé: a Palavra de Deus. Se perseverassem em crescer firmes no conhecimento do Senhor, Jerusalém tornar se ia novamente o brilho de Deus na Terra, convidando todos os povos a conhecê Lo. Meus amados irmãos, o Senhor deseja nos levar de volta para casa, para a santa cidade que Ele mesmo nos edificou. Não estamos longe desse sublime momento! “Alegrai vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai vos” (Fp.4:4). O caminho que temos de trilhar até lá deve ser dado com passos não vacilantes, mas firmes segundo as orientações de um Deus que não muda (Ml.3:6). Aqueles que aguardam ser recolhidos deste mundo escuro no grande Dia de Deus são os que, pela Palavra têm sido edificados e purificados. Em oração, aguardam com expectativa contemplar o amoroso olhar de seu Senhor e Salvador, o Verbo, a Palavra; um desejo que o Espírito Santo torna em luz para o mundo. Há um canto celestial e uma alegria suspensa no Universo, que em breve irromperá em louvores ao Criador. Mas há um cântico e uma alegria que só os salvos poderão cantar e sentir. Um louvor arrebatador será ouvido no espaço infinito quando a graça de Cristo consumar o seu resultado eterno. Olhando para o Autor e Consumador de nossa fé e contemplando as marcas de Seu amor, nosso coração se tornará em incansável instrumento de louvor. Enquanto aguardamos, “guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois Quem fez a promessa é fiel” (Hb.10:23). “Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações” (1Pe.4:7). Vigiemos e oremos! Bom dia, herdeiros da alegria sem par! • Deixe nos comentários o seu pedido de oração. #euoroporvocê Rosana Garcia Barros
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