A primeira das três mensagens angélicas é uma proclamação a todo o mundo. É o cumprimento da predição feita por Jesus em Mateus 24:14. Há um senso de urgência e pressa na descrição desses três anjos e de sua missão. A primeira mensagem exorta o povo a se concentrar em Deus, “pois é chegada a hora do Seu juízo” (Ap 14:7). A segunda vinda de Cristo é o elemento catalisador do juízo. “Temei a Deus”, disse o anjo (Ap 14:7). Essa mensagem e chamado à ação, de fato, produzirão medo na mente dos que não levam Deus a sério. Mas para os seguidores de Jesus, esse chamado é um convite à admiração e respeito. Eles admiram o Senhor e veem o cumprimento de Suas promessas. Um sentimento de reverência e gratidão a Deus tomará conta deles. “E adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:7). Essa linguagem faz uma alusão inconfundível ao mandamento do sábado, com sua referência à criação (veja Êx 20:8 11). O Deus da criação, que instituiu o sábado como memorial de Seu poder criador, deve ser adorado e reverenciado. É interessante notar que, no tempo do fim, a adoração é identificada como uma questão fundamental no grande conflito pela fidelidade de cada ser humano. Essa proclamação mundial é um chamado para adorar o Criador. “A adoração será o principal ponto de debate na crise final. O Apocalipse deixa claro que a prova não será a negação da adoração, mas quem será adorado. No tempo do fim, somente dois grupos de pessoas estarão no mundo: aquelas que temem e adoram o Deus verdadeiro (Ap 11:1, 18; 14:7) e as que odeiam a verdade e adoram o dragão e a besta (Ap 13:4 8; 14:9 11) [...]. “Se a adoração é o principal ponto de debate no conflito final, não é de admirar que Deus envie Seu evangelho do tempo do fim, exortando os habitantes da Terra a levá Lo a sério e adorá Lo como Criador, o único digno de adoração” (Ranko Stefanovic, Revelation of Jesus Christ: Commentary on the Book of Revelation. Berrien Springs, Mich.: Andrews University Press, 2002, p. 444, 445).