#rpsp? #primeiroDeus? #reavivadospsp? “Vigiai e orai para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (v.38). Ungido com o mais puro nardo e com o coração pleno de compaixão por aquela mulher cuja gratidão foi maior do que o medo das acusações, Jesus Se preparava para os momentos finais de Sua missão. Indignado com o que julgou ser um “desperdício de bálsamo” (v.4), Judas assinou a sua própria sentença de morte ao trocar Jesus por míseras moedas de prata. O tempo em que andara com Cristo fora suficiente para saber que sua atitude não passaria desapercebida diante do Mestre. Logo sua ação seria exposta à reflexão. Num espaço restrito apenas aos Seus doze companheiros mais íntimos, Jesus repartiu a ceia da Páscoa. Sua última advertência a Judas proclamava o amor que não possui rival. O traidor, contudo, não aceitando o último chamado, saiu dali para a sua própria condenação. E com a mesma disposição que Judas saiu para trair Jesus, os discípulos afirmavam tê la para não abandoná Lo. Disposição que foi frustrada tão logo a ameaça lhes cercou. Pois que “deixando O, todos fugiram” (v.50). A última passagem de Jesus pelo jardim do Getsêmani certamente foi o marco da pior batalha espiritual que Ele teve de enfrentar. Levando Consigo apenas três de Seus discípulos, Sua terrível angústia transpareceu Lhe na face um semblante jamais visto. “Tomado de pavor e de angústia” (v.33), Aquele que há pouco havia entrado em Jerusalém com aclamações de louvor, sabia que estava prestes a beber do cálice que O faria sair de cidade santa carregando uma culpa que não Lhe pertencia. Pois “Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si; e nós O reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido” (Is.53:4). Ao serem despertados pela primeira vez, os três discípulos logo contemplaram Jesus como nunca tinham visto antes. “Triste até à morte” (v.34), Seu rosto profundamente abatido estava regado com lágrimas e com sangue. A Sua advertência dada diretamente a Pedro não foi sem razão. Se ele tivesse vigiado e orado como Jesus ordenou, não teria passado pela experiência de negá Lo. A exortação à vigilância nos condiciona a uma vida de constante dependência. Deus não nos chamou a fim de termos uma vida livre de problemas, mas prometeu estar conosco em todos os momentos de adversidade e nos fortalecer assim como Jesus foi fortalecido até o fim de Sua missão terrestre. “Ainda dormis e repousais! Basta! Chegou a hora” (v.41)! Esse é o recado de Cristo a cada um de nós, hoje, amados! O traidor de todos os tempos sabe que “pouco tempo lhe resta” (Ap.12:12) e avança a passos largos tentando destruir o maior número de pessoas que puder. Nunca houve tempo tão oportuno para cair em si e desatar a chorar (v.72) aos pés do Único que pode nos salvar! “Vigiai e orai” (v.38), pois eis que diante de nós já se descortina o “tempo de angústia qual nunca houve” (Dn.12:1). Perto está o dia em que veremos “o Filho do Homem assentado à direita do Todo Poderoso e vindo com as nuvens do céu” (v.62). Façamos parte de Seu derradeiro exército de oração! Despertai, igreja do Deus vivo! “Levantai vos, vamos!” (v.42). Vigiemos e oremos! Bom dia, exército de oração! Rosana Garcia Barros