Evitar dívidas o máximo possível é um princípio do senso comum. A Escritura também nos desencoraja a ser fiadores das dívidas dos outros (Pv 17:18; 22:26). A dívida manipula o futuro e nos obriga a nos submeter às suas exigências a partir da nossa posição de fragilidade financeira. É um elixir suave que os cristãos julgam difícil de recusar e de administrar. Contrair dívida pode não ser imoral, mas não fortalece nossa vida espiritual. “Deve se ter em estrita consideração a economia, senão se incorrerá em pesadas dívidas. Conservem se dentro dos limites. Evitem contrair dívidas assim como evitariam a lepra” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 272). A dívida pode se tornar uma escravidão financeira, tornando nos um “servo do que empresta” (Pv 22:7). Visto que a dívida está tão ligada à estrutura econômica do nosso mundo, pensamos que ela seja o padrão. Afinal, nações inteiras se endividam; por que os indivíduos não deveriam fazer a mesma coisa? Não é certo ter essa atitude.