“Tomaram os filisteus a arca de Deus e a meteram na casa de Dagom, junto a este” (v.2). Os filisteus levaram a arca do Senhor direto para o templo de sua principal divindade. Chegando pela manhã naquele lugar, os moradores viram o primeiro aviso de Deus. A imagem de Dagom estava caída, prostrada “rosto em terra, diante da arca do Senhor” (v.3). Ignorando o que viram, voltaram a colocar a estátua no lugar. Na manhã seguinte, a estátua de Dagom estava novamente prostrada diante da arca, desta vez, porém, sem a cabeça e sem os braços, restando dela apenas o tronco. Ao invés de reconhecerem ser um ato de Deus, tornaram aquele fato uma superstição, de modo que “os sacerdotes de Dagom e todos os que entram no seu templo não lhe pisam o limiar em Asdode” (v.5). Dois avisos foram dados, e os dois foram ignorados. Então, a “mão do Senhor castigou duramente os de Asdode, e os assolou, e os feriu de tumores” (v.6). Levaram na, pois, a arca do Senhor a Gate “e, depois, de cidade em cidade” (v.8). Em Gate, “a mão do Senhor foi contra aquela cidade, com mui grande terror (v.9). Em Ecrom, exclamaram: “Transportaram até nós a arca do Deus de Israel, para nos matarem” (v.10). De cidade em cidade Deus mostrava o Seu poder e Se deu a conhecer àquela gente por conta própria, já que Israel havia falhado como Seu representante na Terra. De forma que, reunindo se todos os príncipes dos filisteus, chegaram à conclusão de que deveriam devolver a arca do Senhor ao seu lugar de origem. Pois grande castigo lhes sobreveio “e o clamor da cidade subiu até o céu” (v.12). As demais nações deveriam conhecer o Deus de Israel pelo testemunho de Israel. Mas, os filhos de Israel deixaram contaminar se com os costumes pagãos, dando as costas à vontade de Deus. Dentro da arca da aliança estava a lei moral de Deus, a manifestação de Seu caráter: os dez mandamentos. No primeiro mandamento está escrito: “Não terás outros deuses diante de Mim” (Êx.20:3). Lá estava, pois, a arca de Deus, com os mandamentos Senhor, dentro de um templo pagão, junto a um deus fajuto. Percebam que Deus não começou afligindo o povo com Sua mão, e sim deixando claro que só a Ele deveriam prestar culto. Mas os filisteus não estavam dispostos a compreender o que se passou ali. Então, além de colocar a estátua na mesma posição no dia seguinte, o Senhor ainda lhe cortou a cabeça e os braços. O recado era óbvio e direto: o deus ao qual vocês servem nem tem poder (cabeça), nem tampouco nele há força alguma (braços)! Contudo, aquele povo estava tão obscurecido por suas superstições que aquilo transformou se em mais uma delas (v.5). E vieram os tumores, morte e aflição. Só assim entenderam que não pode haver comunhão entre o santo e o profano. Diante do que consideravam o principal de seus deuses, Deus o rebaixou ao que Dagom realmente era: um tronco sem vida. O conteúdo da arca, e não a arca, revelava o porquê do grande terror que os afligiu. Dentro da arca estava a resposta, dentro da arca estava a revelação do Deus único e verdadeiro. Lembram da arca de Noé? Não adiantava contemplá la por fora, a salvação estava em obedecer e entrar nela. A revelação de que só Deus é o único Senhor estava dentro da arca, no entanto, isso foi ignorado. Deus tornou em vergonha aquela imagem e tornou glorioso o que eles haviam ignorado: “Foi do agrado do Senhor, por amor da Sua própria justiça, engrandecer a lei e fazê la gloriosa” (Is.42:21). Então, tornaram atrás, como também confirma o profeta Isaías: “Tornarão atrás e confundir se ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura e às imagens de fundição dizem: Vós sois nossos deuses” (Is.42:17). E isso nos leva à quebra do segundo mandamento: “Não farás para ti imagem de escultura” (Êx.20:4). Deus tentou advertir aquele povo de forma branda, mas eles escolheram a Sua indignação. “Mas o SENHOR é verdadeiramente Deus; Ele é o Deus vivo e o Rei eterno; do Seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a Sua indignação” (Jr.10:10). Deus revelou o conteúdo de Sua arca da única maneira que aquele povo entenderia. E, por Seu poder e força, mostrou que “os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem” (Jr.10:5). Aqueles ídolos antigos não deixaram de existir, só tomaram o formato moderno da promiscuidade, egocentrismo e vaidade. Hoje a Bíblia tornou se uma “arca da aliança” ao lado de deuses erguidos pela idolatria humana. É desconsiderada, ou, pior do que isso, é usada da forma errada, para propósitos errados, por pessoas que andam no erro. E, de forma proposital, as verdades do Senhor são lançadas por terra (Dn.8:12). Em Sua Palavra, Deus mostra a Sua glória... Rosana Garcia Barros Para a leitura completa acesse: https://www.facebook.com/ReavivadosPo... https:https://reavivadosporsuapalavra.org/ https://play.google.com/store/apps/de...
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