#rpsp #PrimeiroDeus #reavivadospsp “Os restantes se converterão ao Deus forte, sim, os restantes de Jacó” (v.21). O capítulo dez de Isaías inicia com um único Ai: “Ai dos que decretam leis injustas, dos que escrevem leis de opressão” (v.1). Trata se de uma continuação do final do capítulo anterior. A corrupção e a injustiça haviam atingido a sua pior proporção, acabando com qualquer chance de favor até para viúvas e órfãos. O “direito aos aflitos” (v.2) era subjugado e as leis, ao invés de servir lhes de segurança, eram lhes cadeias. Se trouxermos este relato para o cenário atual, perceberemos que a nossa realidade não tem sido diferente. Apesar das inúmeras leis a favor da sociedade, temos sofrido com a corrupção daqueles que supostamente as criaram. Contudo, não devemos esperar da justiça humana a materialização de nossos direitos. Não devemos esperar que o “trapo da imundícia” (Is.64:6) revele coisas boas, mas na justiça que vem do alto (v.3 4), que “num só dia” (v.17) determinará a destruição “transbordante de justiça” (v.22). Diante das notícias de diversos esquemas de roubo dos cofres públicos, crianças que voltam para casa com fome, pessoas morrem por desnutrição, famílias sofrem com a falta de água e saneamento básico, hospitais atingem superlotação e escolas públicas caem aos pedaços. Em todos os tempos o ser humano tem julgado ser o dono de sua própria vida e com soberba afirma: “Com o poder da minha mão, fiz isto, e com a minha sabedoria, porque sou inteligente” (v.13). Só que o Senhor não está com a Sua mão encolhida. Como viu o profeta Isaías, Deus está no Seu trono (6:1) e de lá governa, tendo o controle de todas as coisas. O cálice de Sua ira está se enchendo, e, quando for derramado, “Ai” daqueles que oprimiram os Seus pequeninos! Ele virá com grande poder para destruir “os que destroem a terra” (Ap.11:18) e para dar um Lar de justiça eterna aos oprimidos. Apesar de ter sido apenas instrumento de disciplina (v.15) nas mãos de Deus para julgar o Seu povo, o rei assírio exaltou se a si mesmo, e, de forma desmedida, procurou extremar a sua maldade. Mas, o Senhor castigaria “a arrogância do coração do rei da Assíria e a desmedida altivez dos seus olhos” (v.12). Há “uma destruição, e essa já determinada” (v.23) para todos os que não se arrependerem de seus maus caminhos. E ainda que os ímpios se tornem “como a areia do mar, o restante se converterá” (v.22) e no glorioso Dia do “Senhor, o Senhor dos Exércitos” (v.23), haverá grande manifestação de júbilo. “Havendo o Senhor acabado toda a Sua obra” (v.12), mais uma vez ouviremos a voz de Cristo a dizer: “Está feito!” (Ap.16:17). Deus está reunindo o Seu remanescente dos quatro cantos desta terra. Todo aquele que primeiro busca ao Senhor entende que, apesar das injustiças como cidadão terrestre, a sua verdadeira cidadania é a celeste. Para estes, Deus conforta e diz: “Povo Meu… não temas” (v.24) a opressão e a injustiça dos reinos deste mundo, pois dentro em breve “voltarei, e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo.14:3). Creia nesta promessa, porque ela é fiel e verdadeira! Não fique revoltado com as injustiças deste mundo, mas creia que muito em breve você será farto da tua “fome e sede de justiça” (Mt.5:6). Permita que o Senhor, do Seu trono de glória, governe a tua vida, e a “Luz de Israel” (v.17) iluminará os teus caminhos até a vitória final! Bom dia, “restantes de Israel”! Rosana Garcia Barros