“Assim falara o Senhor dos Exércitos: Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão” (v.9). Durante os anos de exílio, alguns do povo “foram enviados[…] para suplicarem o favor do Senhor” (v.2). Até que, após os setenta anos, eles questionaram aos sacerdotes até quando continuariam com aquela prática. Então, o Senhor falou por intermédio de Zacarias, e disse: “Quando jejuastes e pranteastes[…] acaso foi para Mim que jejuastes, com efeito, para Mim?” (v.5). Em tempos de paz, Deus enviou os Seus profetas para anunciar a Sua vontade, “porém, não quiseram atender e, rebeldes,[…] deram as costas” ao Senhor “e ensurdeceram os ouvidos, para que não ouvissem” (v.11). Não foi a prática do jejum que foi desconsiderada por Deus, mas a intenção em praticá lo. Mesmo afastados do Senhor, a observância de alguns rituais religiosos não cessou e, de contínuo, ainda jejuavam. No entanto, apesar de julgarem ter “prazer em se chegar a Deus” (Is.58:2), suas atitudes não tinham qualquer harmonia com sua religião. O jejum havia perdido totalmente a sua finalidade e foi transformado em aparência de santidade. Era um jejum orgulhoso. Erguiam suas orações com polida oratória enquanto seus corações tramavam o mal “contra o seu próximo” (v.10). Era comum o jejum realizado no sábado, mas não como um sinal de arrependimento e contrição, e sim como um mostruário de “santos” que jejuavam “para contendas e rixas” (Is.58:4). Certa vez ouvi uma frase que me impactou profundamente: “Nós [cristãos] somos o único exército em que os soldados lutam entre si”. Vocês percebem a seriedade disso? O Senhor nos diz: “Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão” (v.9). Temos realmente praticado o assim diz o Senhor? Temos verdadeiramente jejuado para a glória de Deus e benefício de nossos semelhantes? O grande e maior perigo que nos cerca não está associado às catástrofes naturais, nem tampouco à violência humana, mas ao que Cristo mesmo nos alertou: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt.24:12). A prática de qualquer dos mandamentos de Deus consiste em amar. Vejamos o que o apóstolo Paulo escreveu em Romanos 13:10: “O amor não pratica o mal contra o próximo, de sorte que o cumprimento da lei é o amor”. Entendem, amados? Jesus manifestou o amor ao praticar cada um dos mandamentos de Seu Pai (Jo.15:10). Ele não veio revogar (Mt.5:17 18) o que Ele mesmo instituiu, mas veio para nos dar o exemplo de como cumprir com o nosso dever (Ec.12:13). Jesus não escolheu o templo para jejuar diante de todos, mas foi “levado pelo Espírito ao deserto” (Mt.4:1). Ele não disse para divulgarmos nossas boas obras, mas que a nossa ajuda ao próximo “fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt.6:4). Ele não nos orientou a mostrarmos que temos uma vida de oração, mas nos apresentou a forma que agrada a Deus: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt.6:6). Há recompensa para aqueles que ouvem as palavras de Deus e as praticam. Mas o “coração duro como diamante” (v.12) não é humilde para reconhecer os seus erros e pedir perdão, só jejua e ora pelo que julga ser importante aos próprios olhos. Notem que aquele grupo de judeus não apenas jejuava, mas também chorava (v.3). Muito em breve, Jesus enxugará “dos olhos toda lágrima” (Ap.21:4), mas não as lágrimas derramadas por motivos egoístas. Há bênçãos sem igual reservadas não para os frios legalistas, mas para os verdadeiros adoradores do Amor (1Jo.4:8). Jejuar para interceder e observar a lei do Senhor executando “juízo verdadeiro” com “bondade e misericórdia” (v.9), é a maior declaração e demonstração de amor que podemos dar a Deus e aos nossos semelhantes. E é exatamente isso que o Senhor espera de Seu povo nestes últimos dias. Quantos anos ainda perderemos derramando lágrimas e erguendo clamores que o Senhor não ouve (v.13)? Quando o remanescente do Senhor se levantar como um genuíno povo de oração e quando a caridade for a essência de sua religião, haverá um reavivamento tal que, semelhante a Estêvão, o mundo não poderá resistir “à sabedoria e ao Espírito” pelo qual falaremos (At.6:10). Que a nossa oração hoje, e a cada dia, seja por um coração semelhante ao de Cristo: “manso e humilde” (Mt.11:29). Vigiemos e oremos! Feliz sábado, povo de oração! Rosana Garcia Barros
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