#rpsp? #primeiroDeus? #reavivadospsp? “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (v.3). A pergunta que não calava no coração dos discípulos era esta: “Quem é, porventura, o maior no reino dos céus?” (v.1). O desejo por assumir um lugar de destaque no reino de Cristo, certamente inquietava os e foi o principal motivo de discussão entre eles durante os três anos e meio em que andaram com Jesus, mesmo diante da resposta que deveria ter sido suficiente para encerrar este assunto. “Chamando uma criança” (v.2), Jesus declarou, em outras palavras, a Sua primeira fala no sermão da montanha: “Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt.5:3). Jesus não se referiu à imaturidade de uma criança, mas a humildade em reconhecer que necessita de ajuda, que não consegue andar sozinha. Cristo foi além, e despertou Seus discípulos à responsabilidade de jamais servirem de pedra de tropeço aos Seus pequeninos. Como crianças de Jesus, Ele espera que vivamos em conformidade com os Seus ensinos e busquemos a comunhão do Espírito. Como pecadores, não estamos livres de falhar, contudo, Ele nos deixou escrito o caminho por onde devemos andar e espera que estejamos sempre dispostos a dEle aprender, com humildade e inteireza de coração. Aquele que nos chamou “das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe.2:9), espera que vivamos de forma digna ao nosso chamado. Os anjos que assistem à presença de Deus face a face, são os que têm cuidado e guardado os pequeninos de Deus para a salvação, como está escrito: “Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?” (Hb.1:14). Deus não deseja perder um pequenino sequer de Seu redil e vai em busca daquele que porventura tenha se extraviado. Mas Ele também nos chamou à responsabilidade de cuidarmos uns dos outros e de como agir em situações de conflito. Vejamos a ordem estabelecida por Jesus para tentar sanar um conflito entre irmãos: 1. “Vai argui lo entre ti e ele só” (v.15). Ou seja, não divulgue o pecado do seu irmão, mas vai falar com ele em particular; 2. Se caso ele “não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas” (v.16) para que fique provado o seu desejo pela paz; 3. “Se ele não os atender, dize o à igreja” (v.17). Quando eu era criança, lembro me do costume que havia em estar “de bem” ou “de mal” de algum coleguinha. Mas também me lembro de como era curto o intervalo entre um “tô de mal” e uma nova brincadeira. As crianças são rápidas para perdoar e resolvem seus atritos com facilidade, enquanto nós adultos, “maduros”, estabelecemos uma linha divisória entre nós e aqueles que não perdoamos. O nosso maior problema não é ter que conviver com eles, mas com os maus sentimentos que permitimos tomar conta de nosso coração. Observem que o verso que todos usamos para afirmar que Jesus está no meio de nós, está dentro do contexto do perdão: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles” (v.20). Muitos há que pensam estar reunidos em nome de Jesus, enquanto conservam um coração governado pelo orgulho e pela soberba. A pergunta de Pedro e sua tentativa de parecer mais misericordioso do que os outros com a “perfeita” quantidade de perdões, foi subjugada pelo Matemático do amor com “setenta vezes sete” (v.22). Não há como ser levado a sério como cristão se o amor e o perdão não fizerem parte de nossa vida. Ambos são dons de Deus que precisamos pedir todos os dias. “Se do íntimo” (v.35), não vivermos o perdão, estamos nós mesmos amarrando ao nosso pescoço “uma grande pedra de moinho” (v.6). Amados, todos temos uma conta que, por nossos próprios esforços, seria impagável. Mas Jesus assumiu a nossa dívida e decidiu nos perdoar. Qual será, pois, a nossa reação diante de tão grande sacrifício e amor? Sufocar aqueles que nos fizeram mal pelo ódio, ou lançar lhes um lindo sorriso da criança que permitimos que Jesus nos transformasse? Raiva ou compaixão? Ódio ou amor? A sua reação é o que define para onde você está indo. Lembre se: aquele que não se tornar como criança, jamais entrará no reino dos céus (v.3). Vigiemos e oremos! Feliz semana, crianças de Jesus! Rosana Garcia Barros