“Respondeu Salomão: Se for homem de bem, nem um de seus cabelos cairá em terra; porém, se se achar nele maldade, morrerá” (v.52). Mesmo que “entrado em dias” (v.1), Davi teve de enfrentar não somente os reveses da idade, mas também de sua família. A jovem Abisague, apesar do status de concubina, foi escolhida para ser um tipo de cuidadora de Davi. Mas apesar da bela companhia, o velho rei teve de enfrentar a sua última dor: a traição de Adonias. Nascido depois de Absalão, “era ele de aparência mui formosa” (v.6) e Davi jamais o havia contrariado. Ou seja, era um filho mimado e acostumado a ter o que queria. Diante deste quadro de negligência paterna, Adonias se fortaleceu em assumir o trono de Davi com o apoio do comandante do exército de Davi e do sacerdote. Mediante a exaltação própria e, independente da aprovação ou não de seu pai, decidiu: “Eu reinarei” (v.5). Alguns, porém, foram deixados fora de seus planos e de sua comemoração, dentre eles, seu irmão Salomão. Possivelmente Adonias já soubesse da promessa dada de que Salomão reinaria no lugar de Davi e o tenha visto crescer sob um olhar especial de seu pai. O plano de Natã para assegurar o trono de Salomão envolveu a ajuda de Bate Seba e revelou a prudência de quem possuía uma percepção maior das coisas. Ele percebeu que Davi precisava revelar ao povo o sucessor de seu trono antes que a morte o calasse, pois “era já o rei mui velho” (v.15). Como o planejado, o profeta conseguiu o seu intento, vendo montado na mula do rei a concretização da primeira geração do trono de Davi. Adonias ficou consternado e como uma criança amedrontada, agarrou se “nas pontas do altar” (v.51) a clamar por misericórdia, tendo a sua vida poupada desde que vivesse com um homem de bem. A velhice traz consigo uma fase que demanda repouso e tranquilidade. Não é sem razão que os asilos também são conhecidos como casas de repouso. Os muitos anos de vida, revelados nos cabelos brancos e nas marcas da idade, exprimem um ar de respeito e desperta nos mais jovens a curiosidade do passado. Certamente a jovem Abisague foi beneficiada com muitas histórias do velho Davi, mesmo diante de sua desfavorável condição. Mas a terceira idade também pode chegar trazendo consigo as consequências dos erros passados e impedindo ao idoso de usufruir de sua velhice com tranquilidade. A má gestão do lar e da saúde, por exemplo, são os maiores causadores de uma velhice amarga e enferma. Davi teve de enfrentar situações conflitantes, mas a sua confiança em Deus o fortaleceu a fazer falar mais alto a sua autoridade como ungido do Senhor. Enquanto há vida, nunca é tarde para se fazer o que é certo. Se hoje tivermos jovens e adultos despertando para a importância do bom governo do lar e do cuidado com a saúde, teremos uma futura geração de idosos gozando de uma qualidade de vida digna de imitação e de um futuro remanescente de homens e mulheres de bem, “apressando a vinda do Dia de Deus” (2Pe.3:12). Quando houver este despertamento da verdadeira piedade, a terra será fortemente impactada e veremos com nossos próprios olhos o Reis dos reis e diremos: Viva o rei Jesus, nosso Senhor, para sempre! Vigiemos e oremos! Bom dia, geração de verdadeiros adoradores! Rosana Garcia Barros
Vídeo original: https://www.youtube.com/channel/UCEx40aN81ymFpGPtzWA6Qvw PastorRonaldo de Oliveira...
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