“Tornaremos a sair ainda a pelejar contra os filhos de Benjamim, nosso irmão, ou desistiremos? Respondeu o Senhor: Subi, que amanhã Eu os entregarei nas vossas mãos” (v.28). Ao espalhar entre as tribos de Israel as partes do corpo de sua concubina, o levita provocou grande revolta. De maneira que “todo o povo se levantou como um só homem” (v.8). De início, foi pedido que os filhos de Benjamim entregassem apenas os “filhos de Belial”, para que estes fossem mortos, mas “Benjamim não quis ouvir a voz de seus irmãos, os filhos de Israel” (v.13). Pronto! Estava instalado o cenário de guerra entre irmãos! Tudo por causa de um levita que foi conivente com a brutalidade cometida contra a sua concubina e que omitiu de seus irmãos tudo que não lhe fosse favorável. Como chefe de família e líder espiritual, seria sua obrigação defender a mulher com a própria vida (Ef.5:25), o que não aconteceu. A sequência foi a seguinte: primeiro Israel se reuniu como um só homem, ou seja, com um só propósito: vingar a atrocidade cometida pelos benjamitas, confiando apenas na palavra do levita. Antes de consultarem a Deus, consultaram ao homem. Logo após, novamente sem consultar a Deus, enviaram mensageiros à Benjamim. Prosseguindo em seus desígnios, declararam guerra. E adivinhem só? De novo, Deus não foi consultado. Apenas quando prontos para a batalha, é que decidiram ir à presença de Deus. Era como se dissessem mais ou menos assim: “Senhor, já decidimos que vamos para a guerra, só queremos que nos diga quem vai na frente”. Era só isso que eles queriam saber. Então Deus deu exatamente a resposta que eles desejavam. Ao voltarem com menos vinte e dois mil homens, choraram perante Deus e a pergunta então mudou: “Então, Senhor, podemos voltar à guerra?” “Vão”, respondeu o Senhor. Resultado: mais dezoito mil mortos de Israel. Só na terceira vez, Israel fez o que deveria ter feito desde o início: todo o povo, como um só homem, reunido, chorando e jejuando, e oferecendo ofertas pacíficas perante Deus. E pela terceira vez consultaram ao Senhor: “Voltaremos a pelejar contra nosso irmão, ou desistiremos?” Finalmente fizeram a pergunta certa. E para uma pergunta certa, Deus tem a resposta certa: “Subi, que amanhã Eu os entregarei nas vossas mãos” (v.28). O mesmo orgulho e espírito competitivo que percebemos naquelas doze tribos, também foi perceptível na vida dos doze discípulos de Cristo. Por vezes indagavam entre si quem seria o maior no Reino dos Céus. Não haviam compreendido a real missão de Jesus na Terra. Foi quando os discípulos entenderam o verdadeiro amor, que tomaram o caminho certo: “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (At.2:46 47). Unanimidade na oração, eis o segredo da vitória! Foi quando Israel compreendeu isso, que o Senhor venceu por eles. Não permita que seus impulsos o dominem. A vingança, o orgulho e o rancor são armas que matam o próprio agressor. O amor, a paz e a bondade proporcionam cura e libertação. Mas tanto o livramento do que é mau quanto a recepção do que é bom, deve ser resultado de uma vida consagrada à oração. Foi quando o povo orou que veio a vitória. Foi quando os discípulos oraram que veio o Espírito Santo. Os benjamitas olharam para Israel e viram a face da vitória. As pessoas olharam para os discípulos e viram neles o poder do Espírito Santo. Se estivermos unidos a Deus, num mesmo propósito, Ele trará a nossa justiça à luz (Jr.51:10) e seremos Suas testemunhas (At.1:8), anunciando entre as nações a Sua glória (Is.66:19). Vigiemos e oremos! Bom dia, corpo de Cristo! Rosana Garcia Barros
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