“Então, os chefes de Judá pensarão assim: Os habitantes de Jerusalém têm a força do Senhor dos Exércitos, seu Deus” (v.5). De forma contundente e com a autoridade de quem criou todas as coisas (v.1), o Senhor deixou bem claro que, muito acima dos propósitos do coração humano estão os desígnios do Seu coração. Como está escrito: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec.3:1). E concluindo esse pensamento, Salomão terminou dizendo que há “tempo de guerra e tempo de paz” (Ec.3:8). Certamente, assim como Deus precisou exercer um tempo de disciplina para o Seu povo, o objetivo final era que este culminasse em um tempo de paz. “Esta mensagem profética pode ser intitulada como ‘O triunfo do programa de Deus’” (CBASD, v.4, p.1223). Mencionada sete vezes, a expressão “naquele dia” revela a plenitude do Criador, exaltando a excelência de Seus propósitos, assim como em sete dias “estendeu o céu, fundou a terra e formou o espírito do homem dentro dele” (v.1) e no sétimo dia descansou “de toda a Sua obra que tinha feito” (Gn.2:2). No final, haveria um descanso para o povo de Deus. Entretanto, os planos divinos não ultrapassam a linha limítrofe das escolhas humanas. As profecias relativas à libertação e salvação são condicionais, pois o seu cumprimento depende de nossas decisões. O Senhor estende a Sua mão através do abismo para cada pecador, mas não força ninguém a segurá la. Deus desejava tornar Jerusalém o centro de toda a Terra. Um lugar onde todos os povos seriam bem vindos para adorar o seu Criador. Onde haveria um povo peculiar, diferente de todos os demais, mas não exclusivista. Um povo cuja identidade fosse revelada na mais pura expressão do amor e no mais fiel compromisso com a verdade. Jerusalém seria um escudo intransponível para os inimigos, e, ao mesmo tempo, uma cidade refúgio para os verdadeiros adoradores. Seria um lugar de paz e a capital da esperança para todo o mundo. No entanto, a resposta do povo não foi compatível com as expectativas de Deus e, lamentavelmente, desviaram os olhos do plano original para satisfazer as próprias inclinações. A cena do Calvário deveria ter lhes provocado profundo arrependimento e contrição. Porém, foi um chocante espetáculo onde o público ovacionava os líderes judeus pelo “sucesso” de seu feito. Quando a Terra deveria prantear (v.12) pelo inocente Cordeiro de Deus, apenas murmurava a Sua morte como um triste fim ou escarnecia dAquele “a quem traspassaram” (v.10). Após a morte de Cristo, Lucas relata a seguinte reação das multidões e daqueles que O seguiam : “E todas as multidões reunidas para este espetáculo, vendo o que havia acontecido, retiraram se a lamentar, batendo nos peitos. Entretanto, todos os conhecidos de Jesus e as mulheres que O tinham seguido desde a Galileia permaneceram a contemplar de longe estas coisas” (Lc.23:48 49). Aparentemente, a reação das multidões foi a mais solidária ao sofrimento do Salvador. Porém, não foi a elas que Ele apareceu após Sua ressurreição. O arrependimento genuíno é aquele evidenciado pelo Céu e não pelos homens. Deus está levantando, como naquele tempo, um povo que “têm a força do Senhor dos Exércitos, seu Deus” (v.5). E essa força não é dada por méritos visíveis, mas pelo que só o Senhor pode ver. Como o Senhor escolheu a Davi, o mais jovem dentre seus irmãos. Como da fraqueza de Paulo suscitou a mais excelente força. Assim também Sua última igreja na Terra enfrentará um tempo de grande fragilidade, mas assim como os discípulos foram sustentados no Calvário, ela suportará a última grande prova sob a força dAquele que a salvou. Oh, como está perto Jerusalém, amados! Logo o nosso Senhor e Salvador virá! Que não estejamos entre as multidões que lamentarão, mas entre aqueles que desfrutarão do eterno tempo de paz e com alegria indescritível dirão: “Eis que Este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; Este é o Senhor, a quem aguardávamos; na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos” (Is.25:9). Vigiemos e oremos! Bom dia, igreja do Senhor dos Exércitos! Rosana Garcia Barros
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Peso da palavra do SENHOR sobre Israel: Fala o SENHOR, o que estende o céu, e que funda a terra, e ...