“Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite.” Lucas 24:7. JESUS ESTEVE SEMPRE CIENTE, desde a Sua meninice, de que Ele tinha vindo a esta Terra para dar cumprimento à vontade do Seu Pai (Lucas 2:41 50). Ele ensinou, curou e ministrou com entrega inabalável, a fim de obedecer ao Pai. Tinha agora chegado o tempo de, depois da celebração da Última Ceia, prosseguir sozinho, para confirmar a vontade de Deus, para ser traído e negado, para ser julgado e crucificado e para ressuscitar vitorioso sobre a morte. Ao longo de toda a Sua vida, Jesus soube da inevitabilidade da cruz. Muitas vezes, nos Evangelhos, as palavras deve, convém, importa, são utilizadas em relação aos sofrimentos e à morte de Jesus (Lucas 17:25; 22:37; 24:7; Mateus 16:21; Marcos 8:31; 9:12; João 3:14). Importa que Ele vá para Jerusalém. Convém que Ele padeça. Ele devia ser levantado. Convinha que Ele fosse rejeitado, e assim por diante. Nada iria impedir o Filho de Deus de ir até ao Gólgota. Ele rejeitou, como algo vindo de Satanás (Mat. 16:22 e 23), qualquer sugestão para que recusasse a cruz. Ele estava convencido de que convinha Ele ir… padecer… ser morto… e ressuscitar” (v. 21). Para Jesus, o caminho para a cruz não se tratava de uma opção; era uma “obrigação” (Lucas 24:25 e 26, 46), uma parte do divino “mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos” (Col. 1:26).