#rpsp #PrimeiroDeus “Guarda os Meus mandamentos e vive… escreve os na tábua do teu coração” (v.2, 3). De uma maneira assinalada e insistente, o sábio fez menção ao perigo do adultério e da lascívia. As palavras de apelo que introduzem este capítulo são conselhos tão preciosos em sabedoria, que, se seguidos, evitariam a ruína de muitas famílias. Notem que o discurso da mulher adúltera é disfarçado com romance (v.11 e 13), religiosidade (v.14) e com a promessa de que o jovem insensato não será descoberto (v.19). Apesar da tentação não ser pecado, ela é como um ímã que atrai para o mau caminho. Quando há resistência à tentação, não há consumação do pecado. O inimigo é o tentador, por isso que a Bíblia nos adverte: “… resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg.4:7). Não poderia haver exemplo mais apropriado de um jovem que resistiu a este tipo de tentação do que o exemplo de José. Levado para o Egito como escravo, logo se destacou na casa de seu senhor, e sob os olhares da esposa de Potifar, José procurava ser fiel aos princípios adquiridos na casa de seu pai. Percebem a importância da educação do lar? Sobre este episódio, escreveu Ellen White: “a esposa de seu senhor esforçou se por seduzir o jovem a transgredir a lei de Deus… José bem sabia qual seria a consequência da resistência. De um lado estavam o encobrimento, os favores e as recompensas; do outro a desgraça, a prisão, a morte talvez… A resposta de José revela o poder do princípio religioso. Ele não trairia a confiança de seu senhor na Terra, e, quaisquer que fossem as consequências, seria fiel ao seu Senhor no Céu” (CPB Patriarcas e Profetas, p.148 149). Com a firmeza de um jovem submisso a Deus, José declarou: “Como pois faria eu este tamanho mal, e pecaria contra Deus?” (Gn.39:9). Lembrando, que José estava longe de casa, Potifar estava viajando, e ele poderia ganhar muitos privilégios se cedesse ao capricho insano da mulher adúltera. Mas ele escolheu andar perante Deus e perante os homens na luz do dia, rejeitando as ofertas da “escuridão da noite, nas trevas” (v.9). O que é realizado às ocultas pode ser encoberto diante das pessoas, mas jamais o é diante do Deus que tudo vê. A motivação de José, contudo, não foi pelo medo de ser descoberto, e sim pelo amor que devotava ao Senhor. Potifar bem sabia que José era inocente, por isso não o entregou à morte, e sim à prisão. Estamos vivendo em um tempo onde o que era imoral tornou se relativo; onde o que era praticado às escuras, já pode ser visto em plena luz do dia. E o único meio de nos mantermos seguros é escrevendo a Palavra do Senhor e os Seus mandamentos na tábua do nosso coração (v.3). Não permita que a maldita “flecha [do pecado] lhe atravesse o coração” (v.23). Que as tuas vestes não sejam vestes de prostituição (v.10) e nem o teu espírito inquieto para o mal (v.11), mas que estejas, à cada dia, revestido(a) de um “incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus” (1Pe.3:4). E assim como José foi da prisão ao palácio, em breve, o Senhor nos levará de uma vez por todas do império das trevas para “o Reino do Filho do Seu amor” (Cl.1:13). Vigiemos e oremos! Bom dia, fiéis servos do Senhor! Deixe o seu pedido de oração e tome nota de algum pedido aqui registrado para orar ao longo da semana. #EuOroPorVocê Rosana Garcia barros