“Julgou a causa do aflito e do necessitado; então lhe sucedeu o bem! Porventura não é isto conhecer me? diz o Senhor.” Jeremias 22:16. O AFAMADO ESCRITOR RUSSO FYODOR DOSTOYEVSKY passou quatro anos numa prisão siberiana, na época de 1800, por atividades políticas subversivas. Mais tarde, ao escrever a respeito das suas experiências, falou sobre a total falta de remorsos de alguns dos seus companheiros de prisão quanto ao seu terrível comportamento. “No decorrer de vários anos, nunca vi um sinal de arrependimento no meio daquelas pessoas; nem um traço de abatido pensamento sobre os crimes cometidos, e a maior parte deles pensava interiormente em si mesmos como estando absolutamente certos.” Joseph Frank, Dostoyevsky [sic], The Years of Ordeal, 1850 1859 (Dostoyevsky, Os Anos de Provação, 1850 1859), p. 95. Dostoyevsky poderia estar a falar dos cinco reis, com exceção de Josias, que governaram Judá durante o ministério de Jeremias. Um após outro, estes homens pareciam totalmente isentos de qualquer traço de arrependimento das suas ações, mesmo quando se foi tornando cada vez mais claro que tais ações iriam trazer as calamidades que o Senhor, por intermédio de Jeremias, tinha avisado que viriam. Nunca fora intenção de Deus dar um rei a Israel; no final da lição desta semana, compreenderemos melhor a razão porquê. Compreenderemos também a tremenda pressão que o pobre Jeremias enfrentou durante uma grande parte do seu desconsiderado ministério.