A moderação é um dos traços de caráter mais importantes que um mordomo pode ter. “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2Tm 1:7). A palavra grega para moderação, sophronismos, ocorre somente uma vez no Novo Testamento, e envolve a habilidade de fazer o que deve ser feito com uma mente equilibrada e sadia, que não se desviará dos princípios de Deus. A moderação nos ajuda a “discernir não somente o bem, mas também o mal” (Hb 5:14), a compreender situações em questão com calma e humildade e a suportar pressões e transtornos, independentemente das consequências. Daniel buscou o que era correto, apesar dos leões, ao contrário de Sansão, que viveu de maneira indulgente e demonstrou pouca moderação e juízo sadio. José perseguiu o que era correto na casa de Potifar, em contraste com Salomão, que adorou outros deuses (1Rs 11:4, 5). Deus nos chamou para ser santos em tudo o que fizermos (1Pe 1:15) e a nos exercitar na piedade (1Tm 4:7). Os mordomos devem exercitar a moderação tanto quanto os atletas ou músicos mais talentosos. Mediante o poder de Deus e nosso esforço diligente, devemos nos disciplinar nas coisas que realmente importam.