“Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era grande homem diante do seu senhor e de muito conceito, porque por ele o Senhor dera vitória a Síria; era ele herói de guerra, porém leproso” (v.1). A história de hoje é um dos milagres mais conhecidos do Antigo Testamento. Com um alto cargo no reino sírio, Naamã era um homem poderoso, rico e com muitos soldados e servos ao seu comando. Mas havia um porém: ele era leproso. A lepra era a doença mais temida do antigo Oriente. Era lenta, dolorosa, fatal e não escolhia classe social. As características fornecidas pelas Escrituras sobre Naamã nos diz muito a respeito deste homem. Além de ter alta consideração por parte do rei da Síria, seu título de herói de guerra não foi conquistado por ele mesmo, mas “porque por ele o Senhor dera vitória”. Naamã ainda não havia se dado conta disto e seu orgulho precisava ser quebrado. Por trás de sua armadura, havia um coração que deveria ser governado pelo verdadeiro Herói. Deus colocou em sua vida uma menina. Isso mesmo! Uma criança, cativa de Israel (v.2). E da boca daquela pequena serva saíram as palavras que o levariam à cura. Observem que o que a menina reconhecia, o rei de Israel não reconheceu. Ao ler a carta do rei da Síria, o rei rasgou as suas vestes e se desesperou. A cura de Naamã não seria apenas para curar a sua lepra, mas para provar ao monarca israelita de que havia “profeta em Israel” (v.8). Então, Naamã chegou “à porta da casa de Eliseu” (v.9), provavelmente esperando que o profeta logo viesse recebê lo. Sua posição privilegiada o fazia um homem benquisto e temido por todos. Naamã não precisava de convites e permissões. Seus títulos abriam as portas de qualquer lugar e provocavam o sorriso de muitos bajuladores. Qual não foi a sua surpresa, porém, quando não havia nada preparado, a não ser um servo para lhe transmitir o recado do profeta de Deus. O fato de Eliseu não recebê lo pessoalmente foi entendido pelo poderoso comandante como um grave insulto. Feriu a posição e a autoridade de Naamã? Não, amados. Feriu o seu ego e o seu orgulho. A lepra maligna de Naamã não estava apenas na pele, mas também no coração. Ele precisava se despir de toda a sua arrogância e prepotência, e vestir se de humildade e de confiança no único e verdadeiro Deus. Ao acatar às palavras suplicantes de seus fiéis oficiais, ele fez o que Eliseu havia dito: mergulhou sete vezes no rio Jordão. Ele não ficou curado quando mergulhou uma vez, nem quando mergulhou três, nem seis, mas sete vezes. Como Naamã, desejamos respostas rápidas e soluções práticas. Queremos ver resolvidos nossos problemas como num estalar de dedos. Mas, assim como Naamã precisou mergulhar sete vezes em águas escuras para receber a cura, Deus pode estar nos dizendo hoje que precisamos fazer o que Ele nos pede de maneira perfeita, para que Ele possa nos conceder a solução perfeita. Sete representa a perfeição de Deus para a nossa vida. E assim como a pele de Naamã não foi apenas restaurada, mas “se tornou como a carne de uma criança” (v.14), o Senhor promete que, se confiarmos, e se formos fiéis ao “assim diz o Senhor”, Ele nos tornará limpos e nos dará a Sua paz aonde quer que formos. O que você prefere? Ouvir de Deus: “Vá em paz”? Ou: “a lepra de Naamã se apegará a ti e à tua descendência para sempre” (v.27)? O que Naamã passou a deixar em último plano, Geazi cobiçou como primeiro. Milagres não se vendem. Milagres não se compram. Milagres são preciosas dádivas dos Céus. De todas as personagens desta história, a menos citada, a que nem mesmo conhecemos o nome é a menina cativa. Não fosse seu sábio conselho e a humanidade teria perdido a lição da simples fé de uma criança. Não importa quem você seja, Deus deseja lhe usar para a realização de grandes obras. E Ele têm usado crianças, jovens, idosos ou pessoas que julgamos ser incapazes, para cumprir os propósitos que os grandes e poderosos da Terra têm se negado a cumprir. Mesmo longe de casa, aquela menina mostrou a Quem servia. E o rei, dentro de casa, mostrou que não conhecia o Deus de Israel. E nós? Qual tem sido a nossa realidade? O mesmo desejo que teve a menina com relação a Naamã, Deus deseja com relação a Seus filhos. Pois o pecado é uma lepra incurável que só o Senhor é capaz de curar. Aqueles que correm atrás de recompensas que não lhes convém, recebem sobre si e sobre sua família terrível maldição. Mas os que conhecem o Senhor e buscam os tesouros do Céu, “todos quantos os virem os reconhecerão como família bendita do Senhor” (Is.61:9). Em um mundo que vai de mal a pior, que possamos dar ouvidos à mensagem profética para os nossos dias até que sejamos completamente curados da lepra do pecado no grande Dia do Senhor. Vigiemos e oremos! Bom dia, família bendita do Senhor! Rosana Garcia Barros
Vídeo original: https://www.youtube.com/channel/UCEx40aN81ymFpGPtzWA6Qvw...
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