Você é convidado para uma festa. Quando chega, descobre que nenhum de seus amigos está lá. Tenta conversar com os outros convidados, mas eles agem com indiferença. Tenta falar com os anfitriões da festa, mas eles simplesmente o deixam de lado dizendo que têm que atender outros convidados. Você já se sentiu excluído? É uma sensação nada boa. Para os judeus, “os outros” eram os gentios. A relação entre os dois grupos era delicada, pois os judeus tinham preconceito contra os gentios. Ser gentio era ser impuro. Essa mentalidade havia se desenvolvido a partir de uma longa história de segregação (Dt 18:9; Lc 10:29 37; Jo 4:9; Gl 2:15; Ef 2:11, 12). Porém a visão dada a Pedro contestou essas ideias preconceituosas. À primeira vista, ela pode ser interpretada como uma declaração a respeito de restrições alimentares, mas a visão é uma metáfora. Deus usou um recurso simbólico a fim de preparar Pedro para evangelizar Cornélio (At 10:1 8, 17 24). É importante que façamos frequentemente uma reflexão crítica sobre nós mesmos. Pode ser fácil adotar pontos de vista negativos com respeito a etnias, classes sociais, gêneros, religiões, e outros. Quantas vezes deixamos que os preconceitos interfiram em nossa oportunidade de falar de Jesus Cristo aos que não O conhecem? Quantas vezes nos expressamos e comportamos de forma a silenciar aqueles que nos cercam quando eles falam da discriminação que enfrentam em sua vida? Quantas pessoas têm deixado de ouvir o evangelho devido às nossas concepções negativas sobre elas? Cabe nos reconhecer nossos preconceitos e como eles têm afetado a pregação do evangelho. Precisamos nos concentrar em aprender a imitar o caráter do nosso Salvador. Krissy Wint › Doylestown, Pensilvânia, EUA