#rpsp #primeiroDeus “Pois Tu, Senhor, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os que Te invocam” (v.5). Foi no sermão do monte que Jesus ensinou aos discípulos, dentre tantas lições, como devemos orar. Contrariando a necessidade da esmagadora massa religiosa de tornar públicas as suas obras, Jesus apresentou o modelo da caridade secreta, da oração secreta e do jejum secreto. Ele retirou os holofotes que por tantos anos haviam brilhado sobre os hipócritas e fez resplandecer a Sua luz sobre os que primeiramente indicou: “Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt.5:3). Em uma súplica pessoal e sincera, Davi clamou ao Senhor por força e livramento. Seus muitos pedidos manifestavam a sua total dependência de Deus. Em sua angústia, foi direto à Fonte buscar refrigério e alívio. Ele sabia que dentro em breve seria respondido e consolado, pois confiava inteiramente na provisão divina. Apesar de profundamente angustiado, Davi não questionou o motivo de seu sofrimento, mas o seu sofrimento o motivou a multiplicar suas orações e a reconhecer que só o Senhor poderia socorrê lo. Deus não necessita de nossas orações e de nossa adoração. Nós é que necessitamos desse vínculo pessoal com o alto, pois fomos criados para isso (Is.43:7). Cada célula do nosso corpo aponta para o Criador e Mantenedor da vida. As multidões atraídas por Cristo constituíram uma prova inequívoca da necessidade humana de aproximar se de Deus. Todos os que se achegavam a Ele com o coração humilde e contrito não encontravam apenas a cura física ou palavras de ânimo, mas o perdão e a salvação. Apenas os orgulhosos não compreenderam a tônica do evangelho de Cristo: “sem Mim nada podeis fazer” (Jo.15:5). O Senhor tem revelado os sinais do Seu favor para com a humanidade desde a fundação do mundo. Seu amor leal e sublime paciência têm segurado os quatro ventos da Terra a fim de esperar por Sua última colheita. Nesses últimos instantes de crise e de angústia, muitos humildes de espírito têm despertado a clamar: “Volta te para mim e compadece te de mim” (v.16), em resposta direta ao urgente apelo do Senhor: “Arrependei vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt.4:17). Logo “todas as nações… virão, prostrar se ão diante” do Senhor “e glorificarão o [Seu] nome” (v.9). Como Davi, precisamos pedir ao Senhor que nos ensine em Seu caminho e verdade (v.11). Precisamos olhar para Jesus e dEle aprender, não simplesmente como Seus alunos, mas como Seus servos, replicando a outros o conhecimento que salva. Então, o mundo reconhecerá em nossa vida o sinal do favor divino (v.17). Vigiemos e oremos! Bom dia, servos de Cristo! Desafio da semana: Oremos pelo fim desta pandemia e pelo derramamento do Espírito Santo como chuva serôdia. Rosana Garcia Barros