“Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o Senhor houvesse tratado face a face” (v.10). De uma aparição na sarça ardente à diálogos face a face, Moisés experimentara a mais íntima comunhão com Deus. O início de seu chamado, porém, não foi nada promissor. Tímido e amedrontado, por vezes procurou esquivar se de sua missão alegando a sua notória incapacidade. Habituado à pacata vida como pastor de ovelhas, sua habilidade social era limitada à sua família e à família de sua mulher. Certamente, sua ida ao Egito após quarenta anos no deserto, fora um desafio bem maior do que quando de lá fugira. Quarenta anos também fora o tempo em que guiara Israel pelo deserto. Como pastor, aprendera a cultivar a mansidão, a paciência e o amor, e também a usar a vara da disciplina quando necessário. Mas nenhum dos rebanhos de ovelhas que guiou poderia ser comparado a Israel. Após tantos anos em cativeiro, muitos hábitos nocivos precisavam ser eliminados e o grande líder descobriria que teria de deixar algumas ovelhinhas pelo caminho e que nem sempre o amor do pastor é suficiente para manter a salvo as ovelhas que decidem andar em apriscos diferentes. Que relacionamento pessoal e singular com Deus, Moisés experimentou! Nem o seu pecado no deserto de Zim, que lhe tirou o direito de entrar em Canaã, lhe privou do privilégio de continuar comungando da presença pessoal do Senhor. Sua desobediência não lhe permitiu entrar na terra prometida, mas o seu arrependimento e submissão lhe concedeu uma visão panorâmica de Canaã na companhia do próprio Deus e uma surpresa insuperável. Amparado por seu melhor Amigo, o maior profeta de Israel descansou. E assim como foi retirado do rio Nilo para uma vida terrestre de propósitos grandiosos, do coração da Terra, o Senhor o ressuscitou para propósitos eternos. Na ocasião da transfiguração de Cristo, o próprio Moisés e também o profeta Elias, apareceram “falando com Ele” (Mt.17:3). Foi algo tão real, que Pedro se propôs a construir tendas para os profetas de Deus ali repousarem. No livro de Judas também encontramos a cena de um conflito entre Satanás e Miguel (que é Jesus) pelo corpo de Moisés (Jd.9). O que indica que em sua ressurreição, o diabo reivindicou Moisés para si por causa do seu pecado, mas, como desde a primeira peleja, o Senhor obteve vitória (Ap.12:7 9), concedendo a Moisés a graça de desfrutar da Canaã celeste. Amados, não há presente maior e melhor do que desfrutar da comunhão com Aquele que nos criou e que nos salvou. Andar com Deus, eis o segredo da felicidade que por tanto tempo o homem tem tentado obter pelos meios errados. Nem a sabedoria, nem a força, nem as riquezas podem preencher o espaço que foi criado para a habitação do Eterno. Porque o Senhor “pôs a eternidade no coração do homem” (Ec.3:11). Só em Jesus somos completos! Podemos até cometer algum deslize como Moisés, mas se estivermos em Cristo, Sua forte mão nos erguerá assim como ergueu Pedro das águas. “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a Sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os.6:3). Busque esta intimidade diária e, como a história de Moisés, a nossa história jamais terá um fim. Vigiemos e oremos! Bom dia, amigos de Jesus! Rosana Garcia Barros
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