“Admiravam se da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade.” Lucas 4:32. “QUANDO CRISTO VEIO À TERRA, a Humanidade parecia estar rapidamente a atingir o seu ponto mais degradante. Os próprios fundamentos da sociedade estavam minados. A vida tornara se falsa e artificial. ... Desgostosos com as fábulas e as falsidades, e procurando abafar o pensamento, os homens volviam à incredulidade e ao materialismo. Deixando de contar com a eternidade, viviam para o presente. “Como deixassem de admitir as coisas divinas, deixaram de tomar em consideração as humanas. Verdade, honra, integridade, confiança, compaixão, estavam abandonando a Terra. Ganância implacável e ambição absorvente davam origem a uma desconfiança universal. A ideia do dever, da obrigação da força para com a fraqueza, da dignidade e direitos humanos, era posta de lado como um sonho ou uma fábula. O povo comum era considerado como bestas de carga ou como instrumentos ou degraus para que subissem os ambiciosos. Riqueza e poderio, comodidade e condescendência própria, eram procurados como o melhor dos bens. A época era caracterizada pela degenerescência física, o torpor mental e a morte espiritual.” Ellen G. White, Educação, pp. 74 e 75. Contra um pano de fundo como este, podemos compreender melhor a razão por que Jesus ensinou as coisas que ensinou.