“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prémio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Filipenses 3:13 e 14. BASEANDO SE NAS MENSAGENS PROFÉTICAS do Velho Testamento, na história judaica e na vida e nos ensinos de Jesus, o apóstolo Paulo desenvolveu o conceito cristão da história da Salvação, tudo centrado na vida, na morte e na ressurreição de Cristo. Graças aos seus antecedentes culturais, tanto do Judaísmo como da sociedade greco romana, Paulo possuía noções suficientes que lhe permitiam erguer o Evangelho da complexidade das práticas civis, rituais e morais da vida judaica e torná lo mais acessível a um mundo multicultural. As 13 cartas de Paulo dirigidas aos crentes trouxeram fé à vida desses crentes. Ele abordava tópicos doutrinários bem como tópicos práticos. Ele aconselhava, encorajava e admoestava a propósito de assuntos pessoais do Cristianismo, de relacionamentos e da vida da Igreja. Contudo, o seu tema principal, ao longo das suas cartas, foi “Jesus Cristo, e este crucificado” (I Cor. 2:2). Paulo não era unicamente um homem de cartas. Ele tornou se também conhecido como o missionário apostólico por excelência, dando testemunho do Evangelho desde a Síria até à Itália, e talvez mesmo até à Espanha. No espaço de uma década, Paulo estabeleceu igrejas em quatro províncias do Império Romano. Esta semana, vamos olhar para Paulo tanto para a sua missão, como para a sua mensagem.