#rpsp #PrimeiroDeus “… Continuarei a orar enquanto os perversos praticam maldade” (v.5). Tenho uma profunda admiração e carinho pelo testemunho do profeta Daniel. Sua vida nos deixou um legado de fé, perseverança e serviço. Sua firmeza de princípios o levou à elite babilônica e medo persa, o que provocou a ira dos demais príncipes do reino. Assim como Davi, Daniel possuía muitos inimigos, porém nenhum deles obteve êxito e nem suas armadilhas deram certo. Na mais feroz tentativa de destruí lo, suas estratégias, consideradas infalíveis, foram derrotadas por uma única ação de Daniel: “… três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer” (Dn.6:10). Quantas vezes agimos segundo os nossos impulsos, quando a solução está em uma vida de oração. A oração aceitável a Deus (v.2) não é a mais longa e nem a mais eloquente, mas aquela que é sincera. Davi fez quatro pedidos neste Salmo: 1. Cala me, oh Deus! (v.3); 2. Blinda o meu coração da maldade para que eu possa cuidar do Teu santuário (v.4); 3. Que eu aceite ser repreendido pelo justo (v.5); 4. Guarda me das ciladas dos homens maus, fazendo justiça por mim (v.9 e 10). Em meio às pressões de um mundo que nos diz que temos que falar o que pensamos e seguir as vontades de nosso coração, ficar calado é considerado tolice. Mas o Senhor nos convida a provar e ver que Ele é bom e fiel, e como o salmista exclamar: “Em Ti confio” (v.8)! A vida de oração de Daniel o livrou incólume da cova dos leões. Da mesma forma, Deus deseja nos abençoa. O Senhor tem me livrado de diversas “covas” quando a Ele eu clamo, e em algumas delas me concedeu o presente de perder inimigos e ganhar amigos. Temos muitos exemplos lindos sobre o poder da oração na Bíblia, mas Deus nos convida a provar deste mesmo poder a cada dia. Há um poder disponível a todo aquele que O busca com sinceridade, como diz certa frase de autor desconhecido: “O poder do cristão não está na força dos braços estendidos, mas nas marcas dos joelhos dobrados”. Que a nossa oração seja sempre para que o Senhor contenha os nossos lábios; para que o nosso coração não se incline para o mal e nem para andar em companhia de quem não nos edifica; para que tenhamos humildade em reconhecer nossos erros e ouvir a admoestação de quem nos quer bem; para que se tivermos de falar algo, que sejam palavras agradáveis; e para que Deus nos livre das armadilhas dos ímpios. Então, nas mãos do Senhor dos Exércitos, assim como Davi e como Daniel, poderemos afirmar com convicção: “Eu, nesse meio tempo, me salvo incólume” (v.10). Vigiemos e oremos! Bom dia, homens e mulheres de oração! Rosana Garcia Barros