Deus ordenou a construção do Santuário no deserto para que os crentes do Antigo Testamento tivessem uma lição objetiva das verdades espirituais e eternas. Os sacrifícios feitos e presenciados pelo povo eram dramáticos audiovisuais destinados a mostrar pateticamente a gravidade do pecado, assim como o preço do resgate que seria pago por nosso Senhor, a imensidade de Sua graça e os diversos aspectos do juízo divino e a erradicação final do pecado deste mundo e do Universo.
O tabernáculo do deserto foi substituído pelo templo de Salomão e este pelo de Zorobabel, que por sua vez foi substituído pelo de Herodes. No ano 70 se cumpriu a profecia de Jesus de que não ficaria pedra sobre pedra desse templo ( São Mateus 24:1, 2 ). Embora a Santa Bíblia diga que Deus deseja morar em nós, templos vivos ( I Coríntios 3:16, 17 ), o Apocalipse fala do templo real, do qual o terrenal é só uma figura ou ilustração. O estudo do significado das diversas cerimónias do santuário terrenal e da obra de Cristo no santuário real nos dará uma compreensão mais profunda do plano de salvação e da erradicação completa do mal.