- Testemunhos Seletos 1
Dízimos e ofertas
Capítulo: 072 073074
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comoção. Insiste no princípio de que devemos trabalhar desinteressadamente, visando unicamente a glória de Deus.
As Escrituras exigem que os cristãos adotem um plano de beneficência ativa, que mantenha em constante exercício o interesse pela salvação de seus semelhantes. A lei moral ordenava a observância do sábado, que não era um fardo, senão quando aquela lei era transgredida, e eles incorriam nas penas trazidas pela transgressão. O sistema dizimal não era nenhuma carga para os que não se apartavam desse plano. O sistema ordenado aos hebreus não foi rejeitado ou afrouxado por Aquele que lhe deu origem. Em vez de haver perdido agora seu vigor, deve ser mais plenamente cumprido e dilatado, pois a salvação em Cristo unicamente deve ser apresentada em maior plenitude na era cristã.
Jesus declarou ao doutor da lei que as condições de ele ter a vida eterna, eram cumprir em sua vida as reivindicações especiais da lei, que consistiam em amar a Deus de todo o coração, e alma, e entendimento, e forças, e ao próximo como a si mesmo. Quando os sacrifícios simbólicos cessaram, por ocasião da morte de Cristo, a lei original, escrita em tábuas de pedra, permaneceu imutável, conservando sua vigência sobre os homens de todos os séculos. O dever do homem não foi limitado na era cristã, antes mais especialmente definido, e expresso com mais simplicidade.
O evangelho, estendendo-se e ampliando-se, exigia maiores providências para manter a luta depois da morte de Cristo, o que tornou a lei de dar ofertas necessidade mais urgente que sob o governo hebraico. Agora Deus requer, não menores mas maiores dádivas que em qualquer outro período da história do mundo. O princípio estabelecido por Cristo é que as dádivas e ofertas sejam proporcionais à luz e às bênçãos fruídas. Ele disse: "A qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá." Lucas 12:48. Os primeiros discípulos corresponderam às bênçãos da era cristã em obras de caridade e beneficência. O derramamento do Espírito