- Profetas e Reis VII. Luz ao Entardecer
A Vinda de um Libertador
Capítulo: 057 058059
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Muitos morreram na fé, sem terem recebido as promessas. Mas vendo-as de longe, e crendo-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na Terra. Desde os dias de Enoque as promessas repetidas através dos patriarcas e profetas mantiveram viva a esperança do aparecimento do Messias.
Não revelara Deus desde o início o tempo exato do primeiro advento; e mesmo quando a profecia de Daniel tornou este fato conhecido, nem todos interpretaram corretamente a mensagem.
Séculos após séculos passaram; finalmente as vozes dos profetas cessaram. A mão do opressor pesava sobre Israel. Como os judeus se afastaram de Deus, a fé decaiu, e a esperança quase deixou de iluminar o futuro. As palavras dos profetas foram incompreendidas por muitos; e aqueles cuja fé devia ter continuado forte, prontamente exclamaram: "Prolongar-se-ão os dias, e perecerá toda a visão?" Ezeq. 12:22. Mas no conselho do Céu a hora para a vinda de Cristo tinha sido determinada; e "vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou o Seu Filho... para remir aos que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos." Gál. 4:4 e 5.
As lições deviam ser dadas à humanidade na linguagem da humanidade. O Mensageiro do concerto devia falar. Sua voz devia ser ouvida no Seu próprio templo. Ele, o autor da verdade, devia separar da verdade a palha do falar humano, que a tinha tornado de nenhum efeito. Os princípios do governo de Deus e o plano da redenção deviam ser claramente definidos. As lições do Antigo Testamento deviam ser completamente expostas diante dos homens.