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Profetas e Reis
LivrosAutor: Ellen White
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gradualmente tomaram o lugar da humildade e sinceridade. Do próprio Uzias está escrito: "Mas, havendo-se já fortalecido, exaltou-se o seu coração até se corromper, e transgrediu contra o Senhor seu Deus." II Crôn. 26:16.

O pecado que produziu tão desastrosos resultados para Uzias foi o da presunção. Em violação de um claro mandamento de Jeová, segundo o qual ninguém que não os descendentes de Arão devia oficiar como sacerdote, o rei entrou no santuário "para queimar incenso no altar". O sumo sacerdote Azarias e seus associados protestaram, e suplicaram a Uzias que abandonasse seu propósito. "Transgrediste", disseram eles; "e não será isto para honra tua." II Crôn. 26:16 e 18.

Uzias encheu-se de ira, que sendo ele o rei, fosse assim repreendido. Mas não lhe foi permitido profanar o santuário contra os protestos unidos dos que tinham autoridade. Enquanto permanecia ali, em irada rebelião, foi ele subitamente ferido pelo juízo divino. Em sua testa apareceu lepra. Atribulado, deixou o recinto do templo, para nunca mais aí entrar. Até o dia de sua morte, alguns anos mais tarde, Uzias ficou leproso – um exemplo vivo da loucura de abandonar um claro "Assim diz o Senhor". Nem sua exaltada posição nem sua longa vida de serviço poderiam ser invocadas como desculpa pelo presunçoso pecado com que mareou os anos derradeiros de seu reinado, acarretando sobre si o juízo do Céu.

Deus não faz acepção de pessoas. "A alma que fizer alguma coisa à mão levantada, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injuria ao Senhor; e tal alma será extirpada do meio do seu povo." Núm. 15:30.

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