- Profetas e Reis I. Da Força Para a Fraqueza
O Arrependimento de Salomão
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circunstâncias que, a menos que sejamos guardados pelo divino poder, debilitarão quase imperceptivelmente as fortificações da alma. Precisamos inquirir a cada passo: "É este o caminho do Senhor?" Por todo o tempo quanto durar a vida, haverá necessidade de guardar as afeições e paixões com um firme propósito. Nenhum momento nos podemos sentir seguros, exceto quando podemos confiar em Deus, a vida escondida com Cristo. Vigilância e oração constituem a salvaguarda da pureza.
Todos os que penetrarem na cidade de Deus, hão de fazê-lo pela porta estreita – por angustiante esforço, pois "não entrará nela coisa alguma que contamine". Apoc. 21:27. Mas ninguém que tenha caído deve se desesperar. Homens encanecidos, uma vez honrados por Deus, podem ter envilecido suas almas, sacrificando a virtude no altar da luxúria; mas se se arrependem, abandonam o pecado e voltam-se para Deus, há ainda esperança para eles. Aquele que declara: "Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Apoc. 2:10), faz também o convite: "Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que Se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar." Isa. 55:7. Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. "Eu sararei sua perversão", Ele declara, "Eu voluntariamente os amarei." Osé. 14:4.
O arrependimento de Salomão foi sincero; mas o dano que o exemplo de suas más práticas produzira não podia ser desfeito. Durante sua apostasia, houve no reino homens que permaneceram fiéis a seu encargo, mantendo sua pureza e lealdade. Muitos, porém, foram levados a se transviarem; e as forças do mal postas em operação pela introdução da idolatria e práticas mundanas não poderiam facilmente ser detidas pelo penitente rei.