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Profetas e Reis
LivrosAutor: Ellen White
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apostasia, e agora se entregara à adoração de falsos deuses. "Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como o coração de Davi seu pai. Porque Salomão andou em seguimento de Astarote, deusa dos sidônios, e em seguimento de Milcom, a abominação dos filhos de Amom." I Reis 11:4 e 5.

Na elevação sul do Monte das Oliveiras – oposto ao Monte Moriá onde se erguia o belo templo de Jeová – Salomão ergueu um imponente bloco de edifícios para serem usados como santuários idólatras. Para satisfazer suas esposas, colocou enormes ídolos – desproporcionadas imagens de madeira e pedra – entre as alamedas de murta e oliveiras. Aí, diante dos altares das deidades pagãs – "Camos, a abominação dos moabitas", e "Moloque, a abominação dos filhos de Amom" (I Reis 11:7) foram praticados os mais degradantes ritos do paganismo.

A conduta de Salomão trouxe sua inevitável penalidade. Sua separação de Deus pela comunhão com idólatras foi sua ruína. Renunciando sua aliança com Deus, perdeu o domínio de si mesmo. Sua eficiência moral desapareceu. Sua fina sensibilidade embotou-se, e cauterizou-se sua consciência. Aquele que no início de seu reinado havia demonstrado tanta sabedoria e simpatia em restituir um desamparado bebê a sua desafortunada mãe (I Reis 3:16-28), caiu tão baixo a ponto de consentir na construção de um ídolo ao qual se ofereciam em sacrifício crianças vivas. Aquele que na sua juventude fora dotado de discrição e entendimento, e que em sua forte varonilidade havia sido inspirado a escrever: "Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte" (Prov. 14:12), em seus últimos anos afastou-se tanto

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