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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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Assim pereceu o primeiro rei de Israel, com o crime de suicídio em sua alma. A vida fora-lhe um fracasso, e sucumbira com desonra e em desespero, porque pusera sua vontade própria e perversa contra a vontade de Deus.

A notícia da derrota espalhou-se larga e extensamente, levando o terror a todo o Israel. O povo fugia das cidades, e os filisteus tomavam posse destas, sem serem incomodados nisso. O reino de Saul, independente de Deus, se tinha quase mostrado a ruína de seu povo.

No dia seguinte ao da luta, os filisteus, examinando o campo da batalha para roubar aos mortos, descobriram os corpos de Saul e de seus três filhos. Para completarem seu triunfo, deceparam a cabeça de Saul e o despojaram de suas armas; então a cabeça e a armadura, exalando o cheiro de sangue, foram enviadas ao país dos filisteus como troféu de vitória, "a anunciá-lo no templo dos seus ídolos e entre o povo". A armadura finalmente foi posta no "templo de Astarote", enquanto a cabeça foi fixa no templo de Dagom. Assim a glória da vitória foi atribuída ao poder desses falsos deuses, e o nome de Jeová foi desonrado.

Os cadáveres de Saul e seus filhos foram arrastados a Bete-Se, cidade não distante de Gilboa, e próxima do rio Jordão. Ali foram suspensos com correntes, para serem devorados pelas aves de rapina. Mas os bravos homens de Jabes-Gileade, lembrando-se do livramento de sua cidade por Saul, em seus primeiros e felizes anos, manifestaram agora sua gratidão, retirando os corpos do rei e dos príncipes, e dando-lhes honrosa sepultura. Atravessando o Jordão à noite, "tiraram o corpo de Saul e os corpos de seus filhos do muro de Bete-Se e, vindo a Jabes os queimaram e tomaram os seus ossos, e os sepultaram debaixo de um arvoredo, em Jabes, e jejuaram sete dias". I Sam. 31:9-13. Assim a nobre ação, praticada quarenta anos antes, assegurou a Saul e seus filhos o sepultamento por mãos ternas e piedosas, na hora tenebrosa da derrota e desonra.

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