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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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O semblante de Samuel estava cheio de ansiedade e angústia; mas, à sua pergunta – "Que fizeste?" – Saul apresentou desculpas de seu ato presunçoso. Disse ele: "Porquanto via que o povo se espalhava de mim, e tu não vinhas nos dias aprazados, e os filisteus já se tinham ajuntado em Micmas, eu disse: Agora descerão os filisteus sobre mim a Gilgal, e ainda à face do Senhor não orei. E violentei-me, e ofereci holocausto.

"Então disse Samuel a Saul: Obraste nesciamente, e não guardaste o mandamento que o Senhor teu Deus te ordenou; porque agora o Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre. Porém agora não subsistirá o teu reino; já tem buscado o Senhor para Si um homem segundo o Seu coração, e já lhe tem ordenado o Senhor, que seja chefe sobre o Seu povo. … Então se levantou Samuel, e subiu de Gilgal a Gibeá de Benjamim." I Sam. 13:11, 13-15.

Ou Israel deixaria de ser o povo de Deus, ou deveria ser mantido o princípio sobre o qual fora fundada a monarquia, e a nação seria governada por um poder divino. … Se Israel quisesse ser inteiramente do Senhor, se a vontade do que é humano e terrestre se mantivesse em sujeição à vontade de Deus, Ele continuaria a ser o governador de Israel. Enquanto o rei e o povo se conduzissem subordinados a Deus, poderia Ele ser a sua defesa. Mas monarquia alguma poderia prosperar em Israel se não reconhecesse em todas as coisas a autoridade suprema de Deus.

Se Saul tivesse mostrado consideração para com as ordens de Deus nesse tempo de provação, Deus poderia ter cumprido Sua vontade por meio dele. Seu fracasso provou agora que ele não era apto para ser o representante de Deus ao Seu povo. Ele transviaria Israel. Sua vontade, em vez da de Deus, seria força dominante. Se Saul tivesse sido fiel, seu reino teria sido estabelecido para sempre; mas, visto que fracassara, o propósito de Deus deveria cumprir-se por meio de um outro. O governo de Israel deveria ser confiado a alguém que governasse o povo segundo a vontade do Céu.

Não sabemos que grandes interesses podem estar em jogo em provarmos a Deus. Não há segurança alguma a não ser na obediência estrita à Palavra de Deus. Todas as Suas promessas são feitas sob condição de fé e obediência, e uma falta de conformação com as Suas ordens elimina de nós a plena utilização dos abundantes recursos providos nas Escrituras. Não devemos seguir

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