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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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Contudo o Senhor ainda cuidava deles, e os não abandonou aos reveses que lhes teriam sobrevindo se o frágil braço da carne houvesse sido o seu único apoio. Ele os levou a situações angustiosas, para que pudessem convencer-se da loucura de confiar no homem, e a Ele se voltassem como seu único auxílio. Havia chegado o tempo para a prova de Saul. Ele deveria agora mostrar se confiaria ou não em Deus, e se esperaria pacientemente conforme à Sua ordem, mostrando-se assim ser aquele com quem Deus poderia contar em situações difíceis, na qualidade de governador de Seu povo, ou se seria vacilante e indigno da responsabilidade sagrada que lhe fora entregue. O rei a quem Israel escolhera, ouviria ao Rei de todos os reis? Volveria ele a atenção de seus soldados esmorecidos para Aquele em quem estão a força e o livramento eternos?

Com impaciência crescente esperava a chegada de Samuel, e atribuiu a confusão, angústia e deserção de seu exército à ausência do profeta. Veio o tempo aprazado, mas o homem de Deus não apareceu imediatamente. A providência de Deus havia detido o Seu servo. O espírito inquieto e impulsivo de Saul, porém, não se restringiria por mais tempo. Entendendo que se deveria fazer algo para acalmar os temores do povo, decidiu-se a convocar uma assembléia para serviço religioso, e mediante sacrifício rogar o auxílio divino. Deus tinha determinado que unicamente os que eram consagrados ao ofício deviam apresentar sacrifícios diante dEle. Mas ordenou Saul "trazei-me aqui um holocausto"; e, cingido como estava de armaduras e armas de guerra, aproximou-se do altar, e ofereceu sacrifício diante de Deus.

"E sucedeu que, acabando ele de oferecer o holocausto, eis que Samuel chegou; e Saul lhe saiu ao encontro, para o saudar." I Sam. 13:9 e 10. Samuel viu de pronto que Saul tinha procedido contrariamente à expressa instrução que lhe havia sido dada. O Senhor tinha falado pelo Seu profeta que nesta ocasião Ele revelaria o que Israel deveria fazer em tal crítica situação. Se Saul tivesse satisfeito as condições sob as quais fora prometido auxílio divino, o Senhor teria operado um maravilhoso livramento para Israel, com os poucos que eram fiéis ao rei. Mas Saul estava tão satisfeito consigo mesmo e com sua obra, que saiu ao encontro do profeta como alguém que devesse ser elogiado em vez de reprovado.

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