avatar
Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
InstalarEnglish
Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

Ler Audio pdf epub mobi EWG CPB

Pág. 515

confiais, e a este lugar que vos dei a vós e a vossos pais, como fiz a Silo." Jer. 7:12 e 14.

"Acabando pois de repartir a terra", e tendo todas as tribos sido aquinhoadas com sua herança, Josué apresentou seu pedido. A ele, bem como a Calebe, fora feita uma promessa especial de herança; contudo não pediu uma província extensa, mas tão-somente uma simples cidade. "Deram-lhe a cidade que pediu, ... e reedificou aquela cidade, e habitou nela." Jos. 19:49 e 50. O nome dado à cidade foi: Timnate-Sera, "a porção que resta", e isto em testemunho permanente do caráter nobre e espírito abnegado do vencedor, que, em vez de ser o primeiro a apropriar-se dos despojos da conquista, adiou seu pedido até que os mais humildes de seu povo houvessem sido servidos.

Seis das cidades designadas aos levitas, sendo três de cada lado do Jordão, foram indicadas como cidades de refúgio, às quais os que matavam um homem poderiam fugir em busca de segurança. A designação dessas cidades fora ordenada por Moisés, "para que ali se acolha o homicida que ferir alguma alma por erro. E estas cidades vos serão por refúgio", disse ele, "para que o homicida não morra, até que esteja perante a congregação no juízo". Núm. 35:11 e 12. Esta misericordiosa disposição tornou-se necessária por causa do antigo costume da vingança particular, pelo qual incumbia ao parente mais próximo, ou ao herdeiro imediato do morto, o castigo do assassínio. Nos casos em que claramente se provava a culpa, não era necessário esperar processo dos magistrados. O vingador podia perseguir o criminoso a qualquer parte, e matá-lo onde quer que fosse encontrado. O Senhor não achou conveniente abolir este costume naquela ocasião; mas tomou providências para garantir a segurança dos que, acidentalmente, tirassem a vida.

As cidades de refúgio achavam-se distribuídas de tal maneira que ficavam dentro do raio de meio dia de viagem, a partir de qualquer lugar da terra. As estradas que a elas se dirigiam deviam sempre ser conservadas em bom estado; ao longo de todo o caminho deviam ser erguidos postes com placas, trazendo em caracteres claros e flagrantes a palavra – "Refúgio", a fim de que o fugitivo não tivesse de deter-se por um momento sequer. Qualquer pessoa – hebreu, estrangeiro ou peregrino – poderia aproveitar-se desta disposição. Mas, ao mesmo tempo em que o inocente não devia ser precipitadamente morto, tampouco deveria o culpado escapar do castigo. O caso do fugitivo cumpria ser

Página: 514516

Disponível também pela CPB