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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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"Não furtarás." Êxo. 20:15.

Tanto pecados públicos como particulares são incluídos nesta proibição. O oitavo mandamento condena o furto de homens e tráfico de escravos, e proíbe a guerra de conquista. Condena o furto e o roubo. Exige estrita integridade nos mínimos detalhes dos negócios da vida. Veda o engano no comércio, e requer o pagamento de débitos e salários justos. Declara que toda a tentativa de obter-se vantagem pela ignorância, fraqueza ou infelicidade de outrem, é registrada como fraude nos livros do Céu.

"Não dirás falso testemunho contra o teu próximo." Êxo. 20:16.

Aqui se inclui todo o falar que seja falso a respeito de qualquer assunto, toda a tentativa ou intuito de enganar nosso próximo. A intenção de enganar é o que constitui a falsidade. Por um relance de olhos, por um movimento da mão, uma expressão do rosto, pode-se dizer falsidade tão eficazmente como por palavras. Todo o exagero intencional, toda a sugestão ou insinuação calculada a transmitir uma impressão errônea ou desproporcionada, mesmo a declaração de fatos feita de tal maneira que iluda, é falsidade. Este preceito proíbe todo esforço no sentido de prejudicar a reputação de nosso próximo, pela difamação ou suspeitas ruins, pela calúnia ou intrigas. Mesmo a supressão intencional da verdade, pela qual pode resultar o agravo a outrem, é uma violação do nono mandamento.

"Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo." Êxo. 20:17.

O décimo mandamento fere a própria raiz de todos os pecados, proibindo o desejo egoísta, do qual nasce o ato pecaminoso. Aquele que em obediência à lei de Deus se abstém de condescender mesmo com um desejo pecaminoso daquilo que pertence a outrem, não será culpado de um ato mau para com seus semelhantes.

Tais foram os sagrados preceitos do Decálogo, proferidos entre trovões e chamas, e com maravilhosa manifestação de poder e majestade do grande Legislador. Deus acompanhou a proclamação de Sua lei com mostras de Seu poder e glória, para que Seu povo nunca se esquecesse daquela cena, e tivesse a impressão de uma profunda veneração pelo Autor da lei, o Criador do Céu e da Terra. Desejava mostrar também a todos os homens a santidade, a importância e a permanência de Sua lei.

O povo de Israel estava dominado pelo pavor. O terrível poder da fala de Deus parecia tal que o não poderiam suportar seus

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