- Patriarcas e Profetas III. Israel no Egito e o Êxodo
Do Mar Vermelho ao Sinai
Capítulo: 025 026027
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Do Mar Vermelho as tribos de Israel puseram-se novamente a viajar, guiadas pela coluna de nuvem. O cenário em redor deles era o mais impressionante – montanhas áridas, de aspecto desolador, planícies estéreis, e o mar estendendo-se até ao longe, com as praias juncadas dos corpos de seus inimigos; estavam, contudo, cheios de alegria, conscientes de sua liberdade, e silenciara todo pensamento de descontentamento.
Mas, durante três dias, enquanto viajavam, não puderam achar água. O suprimento que tinham trazido consigo, estava esgotado. Nada havia para lhes acalmar a sede ardente, enquanto se arrastavam fatigadamente pelas planícies queimadas de sol. Moisés, que estava familiarizado com esta região, sabia o que os outros ignoravam, ou seja, que em Mara, a mais próxima estação onde se poderiam encontrar fontes, as águas eram impróprias para o uso. Com ansiedade intensa observava a nuvem que os guiava. Com o coração a abater-se, ouviu alegre aclamação: "Água! Água!" a repercutir ao longo do séquito. Homens, mulheres e crianças em alegre precipitação apinharam-se junto à fonte, quando, eis, irrompe da multidão um grito de angústia – a água era amarga.
Em seu terror e desespero censuraram a Moisés por tê-los guiado por aquele caminho, não se lembrando de que a presença divina naquela nuvem misteriosa o estivera guiando, bem como a eles mesmos. Em sua dor e angústia, Moisés fez o que eles haviam deixado de fazer; clamou fervorosamente a Deus, pedindo auxílio. "E o Senhor mostrou-lhe um lenho que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces." Êxo. 15:25. Ali foi feita a Israel, por intermédio de Moisés, esta promessa: "Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e obrares o que é reto diante dos Seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos Seus mandamentos, e guardares