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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Pág. 237

Pelas mãos do Valente de Jacó

(Donde é o pastor e a pedra de Israel),

Pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará,

E pelo Todo-poderoso, o qual te abençoará

Com bênçãos dos Céus de cima,

Com bênçãos do abismo que está debaixo,

Com bênçãos dos peitos e da madre.

As bênçãos de teu pai excederão

As bênçãos de meus pais,

Até à extremidade dos outeiros eternos;

Elas estarão sobre a cabeça de José,

E sobre o alto da cabeça do que foi separado de seus irmãos." Gên. 49:22-26.

Jacó fora sempre homem de afeição profunda e ardorosa; seu amor para com os filhos era forte e terno, e o testemunho que lhes proferiu à hora da morte, não foi uma declaração de parcialidade ou ressentimento. Ele lhes perdoara a todos, e os amou até o fim. Sua ternura paternal teria encontrado expressão apenas em palavras de animação e esperança; mas o poder de Deus repousou sobre ele, e sob a influência da inspiração foi constrangido a declarar a verdade, ainda que penosa.

Pronunciadas as últimas bênçãos, Jacó repetiu a incumbência relativa ao seu sepultamento: "Eu me congrego ao meu povo; sepultai-me com meus pais, … na cova que está no campo de Macpela." "Ali sepultaram a Abraão, e a Sara sua mulher; ali sepultaram a Isaque, e a Rebeca sua mulher; e ali eu sepultei a Léia." Gên. 49:29-31. Assim o último ato de sua vida foi manifestar fé na promessa de Deus.

Os últimos anos de Jacó trouxeram uma tarde de tranqüilidade e repouso após um dia cheio de inquietações e cansaço. Acumularam-se nuvens negras por sobre o seu caminho; contudo, claro se pôs o seu sol, e o brilho do céu iluminou suas últimas horas. Dizem as Escrituras: "No tempo da tarde haverá luz." Zac. 14:7. "Nota o homem sincero, e considera o que é reto, porque o futuro desse homem será de paz." Sal. 37:37.

Jacó tinha pecado, e havia sofrido profundamente. Muitos anos de labuta, cuidados e tristeza ele os havia tido desde o dia em que seu grande pecado fê-lo fugir das tendas de seu pai. Como fugitivo sem lar, separado de sua mãe, a quem nunca mais viu, trabalhando sete anos por aquela que amava, apenas para ser vilmente enganado; labutando vinte anos ao serviço de um parente ávido e ganancioso, vendo sua riqueza aumentar, e seus filhos crescerem em redor de si, mas encontrando pouca alegria na casa contenciosa e dividida; angustiado pela desonra de sua filha,

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