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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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a ele para manter em sua pureza o culto ao Deus vivo. Abraão confiou este importante assunto "ao seu servo, o mais velho", homem de piedade, experiência, e juízo são, que lhe havia prestado prolongado e fiel serviço. Exigiu que este servo fizesse um juramento solene perante o Senhor, de que não tomaria esposa para Isaque dentre os cananeus, mas que escolheria uma moça da família de Naor, na Mesopotâmia. Ele o incumbiu de não levar Isaque para lá. Se não pudesse encontrar uma jovem que quisesse deixar seus parentes, o mensageiro estaria desobrigado de seu juramento. O patriarca animou-o em seu difícil e delicado empreendimento, com a segurança de que Deus coroaria de êxito a sua missão. "O Senhor, Deus dos Céus", disse ele, "que me tomou da casa de meu pai e da terra da minha parentela, … enviará o Seu anjo adiante da tua face." Gên. 24:7.

O mensageiro partiu sem demora. Levando consigo dez camelos para uso de seu próprio grupo e do cortejo nupcial que com ele poderia voltar, provido também de presentes para a esposa em perspectiva e pessoas da amizade desta, fez a longa viagem para além de Damasco, e, a seguir, até as ricas planícies que margeiam o grande rio do Oriente. Chegando a Harã, "a cidade de Naor", parou fora dos muros, perto do poço aonde vinham as mulheres do lugar, à tarde, a buscar água. Foi um momento de ansiosos pensamentos para ele. Importantes resultados, não somente para a casa de seu senhor, mas para as gerações futuras, poderiam seguir-se da escolha que ele fizesse; e como deveria ele sabiamente escolher entre pessoas completamente estranhas? Lembrando-se das palavras de Abraão, de que Deus enviaria com ele o Seu anjo, orou fervorosamente pedindo uma direção positiva. Na família de seu senhor ele estava acostumado ao exercício constante da bondade e hospitalidade, e agora pediu que um ato de cortesia indicasse a jovem que Deus escolhera.

Apenas proferira a oração, e a resposta fora dada. Entre as mulheres que estavam reunidas junto ao poço, as maneiras corteses de uma atraíram sua atenção. Retirando-se ela do poço, o estranho foi ao seu encontro, pedindo um pouco de água do cântaro sobre os seus ombros. O pedido recebeu amável resposta, juntamente com um oferecimento para tirar água para os camelos também, serviço este que era costume mesmo às filhas dos príncipes fazerem para os rebanhos e gado de seus pais. Assim foi dado o sinal desejado. A jovem "era mui formosa à vista", e sua diligente cortesia deu prova de bom coração, e uma natureza ativa, enérgica. Até aí a mão divina estivera com

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