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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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O Dilúvio
Capítulo: 006 007008
Pág. 101

haviam desdenhado! Quanto pleitearam eles uma hora de graça, mais um privilégio de misericórdia, um apelo dos lábios de Noé! Mas a doce voz de misericórdia, não mais seria ouvida por eles. O amor, não menos que a justiça, exigia que os juízos de Deus pusessem um paradeiro ao pecado. As águas vingadoras varreram o último retiro, e os desprezadores de Deus pereceram nas negras profundidades.

"Pela Palavra de Deus… pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio. Mas os céus e a Terra que agora existem, pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios." II Ped. 3:5-7. Está a vir outra tempestade. A Terra de novo será varrida pela ira desoladora de Deus, e o pecado e os pecadores serão aniquilados.

Os pecados que atraíram a vingança sobre o mundo antediluviano, existem hoje. O temor de Deus baniu-se do coração dos homens, e Sua lei é tratada com indiferença e desprezo. A grande mundanidade daquela geração é igualada pela da geração que hoje vive. Disse Cristo: "Assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos – assim será também a vinda do Filho do homem." Mat. 24:38 e 39. Deus não condenou os antediluvianos por comerem e beberem; dera-lhes os frutos da terra em grande abundância para suprirem suas necessidades físicas. Seu pecado consistia em tomar esses dons sem gratidão para com o Doador, e aviltar-se condescendendo com o apetite sem restrições. Era-lhes lícito casarem. O matrimônio estava dentro da ordem determinada por Deus; foi uma das primeiras instituições que Ele estabeleceu. Deu instruções especiais concernentes a esta ordenança, revestindo-a de santidade e beleza; estas instruções, porém, foram esquecidas, e o casamento foi pervertido, e feito com que servisse às paixões.

Uma idêntica condição de coisas existe hoje. Aquilo que em si mesmo é lícito, é levado ao excesso. O apetite é satisfeito sem restrições. Professos seguidores de Cristo estão hoje comendo e bebendo com os ímpios, enquanto seus nomes permanecem nos honrados registros da igreja. A intemperança embota as faculdades morais e espirituais, e prepara o caminho para a satisfação das más paixões. Multidões não se sentem sob qualquer obrigação moral de reprimirem seus desejos sensuais, e tornam-se escravos da luxúria. Os homens estão vivendo para os prazeres

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