- O Grande Conflito II. Despertam as Nações
O Mais Sagrado Direito do Homem
Capítulo: 015 016017
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ordenanças humanas, e que nenhum homem poderia exercer autoridade sobre sua consciência. É um princípio inato que nada pode desarraigar." – Documentos do Congresso (Estados Unidos da América do Norte).
Espalhando-se pelos países da Europa a notícia de uma terra onde todo homem gozava o fruto de seu próprio trabalho, obedecendo às convicções de sua consciência, milhares se concentraram nas praias do Novo Mundo. Multiplicaram-se rapidamente as colônias. "Massachusetts, em virtude de lei especial, estendia cordiais boas-vindas e auxílio, à expensa pública, aos cristãos de qualquer nacionalidade que fugissem através do Atlântico ‘para escaparem de guerras ou fome, ou da opressão de seus perseguidores’. Assim os fugitivos e opressos pela lei se faziam hóspedes da comunidade pública." – Martyn. Vinte anos depois do primeiro embarque de Plymouth, outros tantos milhares de peregrinos se tinham estabelecido na Nova Inglaterra.
A fim de assegurarem o objetivo que procuravam, "contentavam-se com ganhar parca subsistência, por uma vida de frugalidade e labuta. Nada pediam do solo senão o razoável produto de seu próprio labor. Nenhuma visão dourada projetava falsa luz sobre seu caminho. … Estavam contentes com o progresso vagaroso mas firme de sua política social. Suportavam pacientemente as privações do sertão, regando a árvore da liberdade com lágrimas e com o suor de seu rosto, até deitar ela profundas raízes na terra".
A Escritura Sagrada era tida como fundamento da fé, a fonte da sabedoria e a carta da liberdade. Seus princípios eram diligentemente ensinados no lar, na escola e na igreja, e seus frutos se faziam manifestos na economia, inteligência, pureza e temperança. Poderia alguém morar durante anos nas colônias dos puritanos, "e não ver um bêbado nem ouvir uma imprecação ou encontrar um mendigo". – Bancroft. Estava demonstrado que os princípios da Bíblia constituem a mais segura salvaguarda da grandeza nacional. As fracas e isoladas colônias desenvolveram-se em confederação de poderosos Estados, e o mundo notava com admiração a paz e prosperidade de "uma igreja sem papa e um Estado sem rei".
Mas as praias da América do Norte atraíam um número de