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O Grande Conflito
LivrosAutor: Ellen White
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imperador e dos dignitários da Igreja e do Estado, em assembléia. A fim de acalmar as dissensões que perturbavam o império, Carlos V, no ano que se seguiu ao protesto de Espira, convocou uma Dieta em Augsburgo, anunciando sua intenção de presidir a ela em pessoa. Para ali foram convocados os dirigentes protestantes.

Grandes perigos ameaçavam a Reforma; mas seus defensores ainda confiavam sua causa a Deus e se comprometiam a ser leais ao evangelho. Os conselheiros do eleitor da Saxônia insistiram com ele para que não comparecesse à Dieta. O imperador, diziam eles, exigia a assistência dos príncipes a fim de atraí-los a uma cilada. "Não é arriscar tudo, ir e encerrar-se alguém dentro dos muros de uma cidade, com um poderoso inimigo?" Outros, porém, nobremente declaravam: "Portem-se tão-somente os príncipes com coragem, e a causa de Deus está salva." "Deus é fiel; Ele não nos abandonará", disse Lutero. – D’Aubigné. O eleitor, juntamente com seu séquito, partiu para Augsburgo. Todos estavam cientes dos perigos que o ameaçavam, e muitos seguiram com semblante triste e coração perturbado. Mas Lutero, que os acompanhou até Coburgo, reviveu-lhes a fé bruxuleante cantando o hino, escrito naquela viagem: "Castelo forte é nosso Deus." Ao som dos acordes inspirados, foram banidos muitos aflitivos sinais e aliviados muitos corações sobrecarregados.

Os príncipes reformados resolveram redigir uma declaração sistematizada de suas opiniões, com as provas das Escrituras, apresentando-a à Dieta; e a tarefa da preparação da mesma foi confiada a Lutero, Melâncton e seus companheiros. Esta Confissão foi aceita pelos protestantes como uma exposição de sua fé, e reuniram-se para assinar o importante documento. Foi um tempo solene e probante. Os reformadores mostravam insistência em que sua causa não fosse confundida com questões políticas; compreendiam que a Reforma não deveria exercer outra influência além da que procede da Palavra de Deus.

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