- O Desejado de Todas as Nações IX. Ao Trono do Pai
Para Meu Pai e Vosso Pai
Capítulo: 086 087
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dentre vós foi recebido em cima no Céu, há de vir assim como para o Céu O vistes ir." Atos 1:11.
Esses anjos eram do grupo que estivera esperando numa nuvem brilhante, para acompanhar Jesus à morada celestial. Os mais exaltados, dentre a multidão angélica, eram os dois que foram ao sepulcro na ressurreição de Cristo e com Ele estiveram durante Sua vida na Terra. Ardente era o desejo com que o Céu aguardava o fim de Sua estada num mundo manchado pela maldição do pecado. Chegara agora a ocasião de o Universo celestial receber o seu Rei. Não ansiaram os dois anjos unir-se à multidão que saudava a Jesus? Em simpatia e amor pelos que Ele deixara, porém, ficaram para os confortar. "Não são porventura todos espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?" Heb. 1:14.
Cristo ascendera ao Céu na forma humana. Os discípulos viram a nuvem recebê-Lo. O mesmo Jesus que andara, e falara e orara com eles; Aquele que partira com eles o pão; que com eles estivera nos botes, no lago; e que fizeram com eles, naquele mesmo dia, a penosa subida do Olivete – o mesmo Jesus fora agora para partilhar do trono do Pai. E os anjos lhes asseguraram que Aquele mesmo que viram subir ao Céu, voltaria outra vez assim como subira. Virá "com as nuvens, e todo o olho O verá". Apoc. 1:7. "Porque o mesmo Senhor descerá do Céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão." I Tess. 4:16. "Quando o Filho do homem vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então Se assentará no trono da Sua glória." Mat. 25:31. Então se cumprirá a promessa do próprio Senhor aos discípulos. "Se Eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também." João 14:3. Bem se podiam os discípulos regozijar na esperança da vinda do Senhor.
Quando voltaram a Jerusalém, o povo olhava para eles com espanto. Pensava-se que, depois do julgamento e crucifixão de Cristo, se mostrariam abatidos e envergonhados. Seus inimigos esperavam ver-lhes no rosto uma expressão de tristeza e derrota. Ao invés disso, havia simplesmente alegria e triunfo. Sua fisionomia era iluminada por uma felicidade que não provinha da Terra. Não lamentavam malogradas esperanças, mas estavam cheios de louvor e ações de graças a Deus. Com regozijo contavam a maravilhosa história da ressurreição de Cristo e de Sua ascensão ao Céu, e seu testemunho foi recebido por muitos.