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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Quando Jesus disse da viúva que ela "lançou mais do que todos", Suas palavras eram verdadeiras, não somente quanto ao motivo, mas no que respeita aos resultados da oferta. As "duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante" têm trazido ao tesouro do Senhor uma quantia muito superior às contribuições daqueles ricos judeus. A influência daquela pequenina oferta tem sido como um rio, pequeno ao começo, mas que se amplia e aprofunda à medida que corre através dos séculos. Tem contribuído por mil maneiras para alívio dos pobres e disseminação do evangelho. Seu exemplo de sacrifício tem agido e tornado a agir sobre milhares de corações em todas as terras e em todos os séculos. Tem sido como um apelo dirigido a ricos e pobres, e as dádivas destes avolumaram o valor da oferta da viúva. A bênção divina sobre as suas moedas, tem feito delas fonte de grandes resultados. Assim quanto a todo dom oferecido e todo ato realizado com sincero desejo de promover a glória de Deus. Liga-se aos desígnios do Onipotente. Seus resultados para o bem não podem ser calculados por homem algum.

O Salvador continuou Suas acusações aos escribas e fariseus: "Ai de vós, condutores cegos! pois que dizeis: qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro, ou o templo, que santifica o ouro? E aquele que jurar pelo altar, isso nada é; mas aquele que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é devedor. Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta, ou o altar, que santifica a oferta?" Mat. 23:16-19. Os sacerdotes interpretavam as reivindicações divinas segundo sua própria norma falsa e estreita. Presumiam fazer justas diferenças quanto à relativa culpa de vários pecados, passando levemente por alto alguns, e tratando outros, talvez de menos conseqüência, como imperdoáveis. Por considerações monetárias desculpavam pessoas de seus votos. E por grandes somas de dinheiro passavam por alto graves crimes. Ao mesmo tempo esses sacerdotes e príncipes, em outros casos, proferiam severo juízo por ofensas triviais.

"Ai de vós escribas e fariseus hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas." Mat. 23:23. Nessas palavras Cristo torna a condenar o abuso das obrigações sagradas. Não põe de lado a própria obrigação. O sistema do dízimo foi ordenado por Deus, e havia sido observado desde os primitivos tempos. Abraão, o pai dos fiéis, deu dízimo de tudo quanto possuía. Os príncipes judaicos reconheciam a obrigação de dizimar, e isso era justo; mas não

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