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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Conflito
Capítulo: 065 066067
Pág. 606

no âmbito de seu limitado raciocínio. Cristo os chamou a abrir a mente às sagradas verdades que dilatariam e robusteceriam o entendimento. Milhares de criaturas se tornam incrédulas, porque sua mente finita não pode compreender os mistérios divinos. Não podem explicar a maravilhosa manifestação do poder divino em Suas providências, portanto rejeitam as demonstrações desse poder, atribuindo-o a agentes naturais que menos ainda podem compreender. A única chave para os mistérios que nos circundam, é reconhecer em todos eles a presença e o poder divinos. Os homens necessitam reconhecer a Deus como Criador do Universo. Alguém que tudo ordena e executa tudo. Necessitam de mais larga visão de Seu caráter, e do mistério de Suas instrumentalidades.

Cristo declarou a Seus ouvintes que, se não houvesse ressurreição de mortos, as Escrituras em que professavam crer de nenhum proveito seriam. Disse: "E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos." Mat. 22:31 e 32. Deus reputa as coisas que não são como se fossem. Vê o fim desde o começo, e contempla o resultado de Sua obra como se ela já estivesse acabada. Os preciosos mortos, desde Adão aos últimos santos que morrerem, hão de ouvir a voz do Filho de Deus, e sairão dos sepulcros para a vida imortal. Deus será o seu Deus, e eles serão o Seu povo. Haverá íntima e terna relação entre Deus e os santos ressuscitados. Essa condição, antecipada em Seu desígnio, contempla como se já existisse. Os mortos vivem para Ele.

Os saduceus foram reduzidos ao silêncio pelas palavras de Cristo. Não Lhe podiam responder. Nem uma palavra fora proferida de que se pudessem aproveitar no mínimo que fosse para Sua condenação. Seus adversários não haviam conseguido nada senão o desprezo do povo.

Os fariseus, entretanto, não desistiram de O forçar a dizer qualquer coisa que pudessem empregar contra Ele. Influenciaram certo escriba instruído para perguntar a Jesus qual dos dez mandamentos da lei era de maior importância.

Haviam os fariseus exaltado os primeiros quatro preceitos, que indicam o dever do homem para com o Criador, como sendo de muito mais conseqüências que os outros seis, que definem o dever do homem para com seus semelhantes. Em resultado, falharam

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