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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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dEle quando estivesse só; pois não ousavam prendê-Lo em presença do povo. Outra vez tornou Jesus manifesto que lhes lia o desígnio. "Ainda um pouco de tempo estou convosco", disse Jesus, "e depois vou para Aquele que Me enviou. Vós Me buscareis, e não Me achareis; e onde Eu estou, vós não podeis vir." João 7:33 e 34. Em breve encontraria um refrigério para além do escárnio e do ódio deles. Subiria ao Pai, para ser novamente o Adorado dos anjos; e ali jamais poderiam chegar Seus assassinos.

Os rabinos, zombeteiramente, disseram: "Para onde irá Este, que O não acharemos? Irá porventura para os dispersos entre os gregos, e ensinará os gregos?" João 7:35. Mal pensavam esses fingidos que, em suas escarnecedoras palavras, descreviam a missão de Cristo! Todo o dia estendera Ele as mãos a um povo rebelde e contradizente; no entanto, seria achado pelos que O não buscavam; a um povo que não perguntava por Ele, seria manifestado. Rom. 10:20 e 21.

Muitos que estavam convencidos de que Jesus era o Filho de Deus, foram transviados pelo falso raciocínio dos sacerdotes e rabis. Esses mestres haviam repetido, com grande efeito, as profecias referentes ao Messias, de que Ele há de "reinar no Monte de Sião e em Jerusalém; e então perante os Seus anciãos haverá glória" (Isa. 24:23); que "há de dominar de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da Terra". Sal. 72:8. Faziam então comparações desdenhosas entre a glória aí descrita e a humilde aparência de Jesus. As próprias palavras da profecia eram pervertidas de modo a sancionar o erro. Houvesse o povo, com sinceridade, estudado a palavra por si mesmo, e não se teria transviado. O capítulo sessenta e um de Isaías testifica que Cristo havia de fazer a própria obra que realizou. O capítulo cinqüenta e três apresenta Sua rejeição e sofrimentos no mundo, e o cinqüenta e nove descreve o caráter dos sacerdotes e rabinos.

Deus não força os homens a abandonarem sua incredulidade. Acham-se perante eles a luz e as trevas, a verdade e o erro. Cumpre-lhes decidir qual aceitarão. O espírito humano é dotado da faculdade de discriminar entre a verdade e o erro. É o desígnio de Deus que não se decidam por impulso, mas pelo peso da evidência, comparando cuidadosamente escritura com escritura. Houvessem os judeus posto à margem seus preconceitos, e comparado as profecias escritas com os fatos que caracterizavam a vida de Jesus, e teriam percebido uma bela harmonia entre as profecias e seu cumprimento na vida e ministério do humilde Galileu.

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