- A Ciência do Bom Viver 8. As Necessidades do Obreiro
Desenvolvimento e Serviço
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Muitos tornam-se inúteis fugindo a responsabilidades com receio de insucesso. Deixam assim de adquirir a educação que provém das lições da experiência, e que a leitura ou estudo e quaisquer outras vantagens ganhas não lhes podem dar.
O homem pode moldar as circunstâncias, mas não deve permitir que as circunstâncias o moldem. Devemos aproveitá-las como instrumentos de trabalho; sujeitá-las, mas não deixar que elas nos sujeitem.
Os homens de energia são aqueles que sofreram oposição, escárnio e obstáculos. Pondo suas energias em ação, os obstáculos que encontram constituem para eles positivas bênçãos. Ganham confiança em si mesmos. Os conflitos e perplexidades provocam o exercício da confiança em Deus, e aquela firmeza que desenvolve a força.
Cristo não fez um serviço limitado. Não mediu o trabalho por horas. Seu tempo, Seu coração, Sua alma e força foram dadas ao trabalho para o bem da humanidade. Passava os dias em trabalho fatigante; transcorria longas noites prostrado em oração, pedindo graça e paciência para poder fazer um trabalho mais amplo. Com fortes gemidos e lágrimas, dirigia Suas petições ao Céu, para que fosse fortalecida a Sua natureza humana, a fim de poder estar preparado a lutar contra o inimigo e fortalecido para cumprir a missão de melhorar a humanidade. Cristo disse aos Seus obreiros: "Eu vos dei o exemplo, para que, como Eu vos fiz, façais vós também" (Jo 13:15).
"O amor de Cristo nos constrange", dizia Paulo. 2Co 5:14. Tal era a norma que dirigia a sua conduta. Se alguma vez seu ardor no caminho do dever enfraquecia por momentos, um olhar para a cruz lhe fazia cingir de novo os rins do seu entendimento (Is 11:5), e o impelia no caminho da abnegação. Nos trabalhos pelos irmãos, contava com a manifestação de infinito amor do sacrifício de Cristo, com o seu poder de subjugar e convencer os corações.