- A Ciência do Bom Viver 8. As Necessidades do Obreiro
Em Contato com os Outros
Capítulo: 040 041042
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polidez formalista corrente no mundo, mas a cortesia que deriva de um coração cheio de bondade.
O mais meticuloso cultivo das propriedades externas da vida não é suficiente para limar toda a irritabilidade, aspereza nos juízos e inconveniência nas palavras. O verdadeiro refinamento não se revelará jamais, enquanto nos considerarmos a nós mesmos como o objeto supremo. O amor deve residir no coração. O cristão verdadeiro tira seus motivos de ação do profundo amor pelo Mestre. Do amor a Cristo brota o interesse abnegado por seus irmãos. O amor comunica a quem o possui graça, propriedade e elegância de porte. Ilumina-lhe a fisionomia e educa-lhe a voz; refina e eleva todo o ser.
A vida compõe-se, principalmente, não de grandes sacrifícios, ações maravilhosas, mas de pequenas coisas. Na maior parte das vezes, é pelas pequenas coisas que parecem indignas de menção que grande bem ou mal é trazido à nossa vida. É pela falta de sucesso em suportar as provas a que somos sujeitos nas pequenas coisas, que se adquirem os maus hábitos e se deforma o caráter; e, quando nos assaltam as provas maiores, encontramo-nos desprevenidos. Só agindo por princípio nas provas da vida cotidiana, podemos adquirir energia para ficar firmes e fiéis nas mais perigosas e difíceis situações.
Nunca estamos sós. Quer o escolhamos ou não, temos um companheiro. Lembrai-vos de que onde quer que estejais, façais o que fizerdes, Deus aí está. Nada do que se diz, faz ou pensa escapa à Sua atenção. Para cada palavra ou ação, tendes uma testemunha - Deus, que é santo e odeia o pecado. Pensai sempre nisso antes de falardes ou agirdes. Como cristãos,