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Conselhos para a Igreja
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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O espírito de liberalidade é o espírito do Céu. O abnegado amor de Cristo é revelado na cruz. Para que o homem pudesse ser salvo, deu Ele tudo quanto possuía, e em seguida deu a Si mesmo. A cruz de Cristo apela para a beneficência de todo seguidor do bendito Salvador. O princípio ali ilustrado é dar, dar. Isso, levado a efeito em real beneficência e boas obras, é o verdadeiro fruto da vida cristã. O princípio dos mundanos é adquirir, adquirir, e assim esperam conseguir felicidade; mas, levado a efeito em todos os seus aspectos, o fruto é miséria e morte.

A luz do evangelho que brilha da cruz de Cristo reprova o egoísmo, e anima a liberalidade e a beneficência. Não deveria ser fato de ser lamentado o haver cada vez mais pedidos para dar. Deus, em Sua providência, está chamando Seu povo para fora de sua limitada esfera de ação, a fim de que se dedique a maiores empreendimentos. Esforço ilimitado é o que se requer neste tempo em que trevas morais cobrem o mundo. Muitos do povo de Deus estão em perigo de ser enredados pelo mundanismo e pela cobiça. Deveriam compreender que a Sua misericórdia é que multiplica os pedidos de meios. Têm que ser-lhes apresentados objetivos que estimulem a beneficência, ou do contrário não poderão imitar o caráter do grande Exemplo.

Dando aos discípulos a comissão de ir “por todo o mundo” e pregar “o evangelho a toda a criatura” (Marcos 16:15), Cristo designou aos homens a obra de disseminar o conhecimento de Sua graça. Porém, enquanto alguns saem a pregar, Ele roga a outros que atendam a Seus pedidos de ofertas, para manter Sua causa na Terra. Pôs Ele meios nas mãos dos homens, para que Seus dons divinos possam fluir através de canais humanos, fazendo nós a obra que nos foi designada, de salvar nossos semelhantes. Esta é uma das maneiras em que Deus exalta o homem. É justamente a obra de que o homem precisa; pois lhe despertará no coração as mais profundas simpatias, e porá em atividade as mais elevadas faculdades da mente. — Testimonies for the Church 9:254, 255.

Devidamente orientada, a beneficência exercita as energias mentais e morais do homem, estimulando-as a uma ação muito sadia no beneficiar os necessitados e promover a causa de Deus. — Testimonies for the Church 3:401.

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