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Conselhos para a Igreja
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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grande verdade deve ser estabelecida como princípio vivo em nosso espírito e coração — a eficácia da oferta feita por nós; que Deus pode salvar perfeitamente, e salva todos quantos a Ele se achegam cumprindo as condições especificadas em Sua Palavra. Nossa obra é colocar a própria vontade ao lado da Sua. Então, mediante o sangue da expiação, tornamo-nos participantes da natureza divina; por intermédio de Cristo, somos filhos de Deus, e temos a certeza de que Deus nos ama, mesmo como amou a Seu Filho. Somos um com Jesus. Andamos seguindo a direção de Cristo: Ele tem poder para dissipar as negras sombras lançadas por Satanás em nosso caminho; e, em vez de trevas e desânimo, brilha em nosso coração o sol de Sua glória. ...

Irmãos e irmãs, é pela contemplação que somos transformados. Fixando-nos no amor de Deus e nosso Salvador, mediante a contemplação da perfeição do caráter divino e reclamando a justiça de Cristo como sendo nossa pela fé, haveremos de ser transformados à mesma imagem. Não reunamos, pois, todos os quadros desagradáveis — iniqüidades, corrupções e decepções, provas do poder de Satanás a fim de os suspender nas paredes da memória, para falar e lamentar sobre essas coisas até que todos fiquem completamente desanimados. Uma alma desanimada é um corpo entenebrecido, não deixando de receber, ele somente, a luz de Deus. mas impedindo-a de atingir aos outros. Satanás gosta de ver o efeito dos quadros de seus triunfos, tornando as criaturas humanas destituídas de fé e desalentadas. — Testimonies for the Church 5:741, 744, 745.

Representamos a Deus através de uma vida sem egoísmo — O pecado com que mais se condescende, e que nos separa de Deus e produz tantas contagiosas perturbações espirituais, é o egoísmo. Não pode haver retribuição ao Senhor, a não ser por meio da abnegação. Não podemos fazer coisa alguma de nós mesmos, mas mediante a força que Deus nos comunica, podemos viver para fazer bem aos outros, esquivando-nos assim ao mal do egoísmo. Não necessitamos ir para terras pagãs para manifestar nosso desejo de consagrar a Deus tudo, em uma vida útil, abnegada. Devemos fazer isto no círculo familiar, na igreja, entre aqueles com quem convivemos, e com quem temos negócios. Justamente nas ocupações comuns da vida, é que nos cumpre negar-nos a nós mesmos e manter o eu em sujeição. Paulo podia dizer: “Cada dia morro”. 1 Coríntios 15:31. É o morrer diário para o próprio eu nas pequeninas decisões da vida, que nos torna vencedores. Devemos esquecer o próprio eu no desejo de fazer bem aos outros. Há por parte de muitos decidida falta de amor para com os outros. Em vez de cumprirem fielmente seu dever, buscam de preferência o próprio prazer. ...

No Céu, ninguém pensará em si mesmo, nem buscará o próprio prazer; mas todos, movidos por puro e genuíno amor, buscarão a felicidade dos seres

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