- Atos dos Apóstolos VI. O Ministério de João
João, o Discípulo Amado
Capítulo: 052 053054
Pág. 544
falar mal de Mim." Mar. 9:39. Ninguém que se mostre de alguma maneira amigo de Cristo deve ser repudiado. Os discípulos não deviam acariciar um espírito estreito, exclusivista, mas sim manifestar a mesma profunda simpatia que tinham visto na vida de seu Mestre. Tiago e João haviam pensado que proibindo este homem estavam tendo em conta a honra do Senhor; mas começavam a ver que o que tinham era ciúme do que era seu. Reconheceram seu erro e aceitaram a reprovação.
As lições de Cristo, apresentando a mansidão, humildade e amor como essenciais ao crescimento na graça e como condição para Seu trabalho, foram do mais alto valor para João. Ele entesourou cada lição, e constantemente procurava levar sua vida em harmonia com o divino padrão. João tinha começado a discernir a glória de Cristo – não a pompa e o poder terrenos que tinha sido ensinado a esperar, mas "a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade". João 1:14.
A fervente e profunda afeição de João por seu Mestre não era a causa do amor de Cristo por ele, mas o efeito desse amor. João desejava tornar-se semelhante a Jesus; e sob a transformadora influência do amor de Cristo, tornou-se manso e meigo. O eu estava escondido em Jesus. Mais que todos os seus companheiros, João se rendeu ao poder desta extraordinária vida. Diz ele: "Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos." I João 1:2. "E todos nós recebemos também da Sua plenitude, e graça por graça." João 1:16. João teve do Salvador um conhecimento experimental. As lições de seu Mestre ficaram-lhe