- Atos dos Apóstolos IV. O Ministério de Paulo
Condenado à Morte
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acompanhavam, ouviram suas palavras, e com espanto o viram animoso e mesmo alegre à vista da morte. Para alguns que testemunharam seu martírio, o espírito de perdão que manifestou para com seus assassinos, e sua inabalável confiança em Cristo até o último momento, mostraram ser um cheiro de vida para vida. Muitos aceitaram o Salvador que Paulo pregava, e sem demora selaram destemidamente com o sangue a sua fé.
Até o último instante a vida de Paulo testificou da verdade de suas palavras aos coríntios: "Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos." II Cor. 4:6-10. Sua suficiência não estava em si mesmo, mas na presença e na operação do divino Espírito que lhe enchia a alma, e levava cativo todo o entendimento à vontade de Cristo. O profeta declara: "Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em Ti; porque ele confia em Ti." Isa. 26:3. A paz celestial que o semblante de Paulo irradiava ganhou muitas almas para o evangelho.
Paulo levava consigo a atmosfera do Céu. Todos os que com ele se associavam sentiam a influência de sua